Firmeza da China impede autorização de ataque à RPDC

Após intensas e complicadas negociações com a China, os 15 membros do O Conselho de Segurança (CS) votaram a favor de uma moção patrocinada por oito países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido e França. Japão e Estados Unidos concordaram no últ

O texto censura Pyongyang pelo lançamento de mísseis no dia 5 de julho e pede a suspensão de todos os programas de mísseis balísticos. Também recomenda aos Estados-membros da ONU que vigiem e evitem a transferência de materiais e tecnologia que possam ser utilizados pela Coréia do Norte. A concessão à China impediu um desfecho como queria a política externa de Washington.


 


Há tempo a Coréia do Norte pede que os Estados Unidos retirem as armas nucleares armazenadas em território da vizinha Coréia do Sul. Pyongyang denunciou recentemente que a presença de mísseis Patriots na Coréia do Sul denotava que os Estados Unidos preparavam um ataque 'preventivo' contra a Coréia do Norte. O Japão, pais utilizado pelo regime de Bush para hostilizar a Coréia do Norte, vinha ameaçando levar o caso perante o CS da ONU há tempos. Agora, ajudado pela imprensa pró-Estados Unidos, achou o pretexto.


 



O cerco ideológico e político pelo imperialismo norte-americano a Pyongyang é antigo. A Coréia do Norte chegou a fazer uma proposta audaciosa aos Estados Unidos em Pequim, durante as negociações para tentar resolver a crise criada pelo regime de George W. Bush. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país asiático, citado pela agência de notícias norte-coreana Korean Central News Agency, disse que 'durante as discussões, a Coréia do Norte lançou uma nova proposta audaciosa para amenizar as tensões entre a Coréia do Norte, Estados Unidos e as partes envolvidas'.


Provocações


Segundo ele, o governo da Coréia do Norte pediu aos Estados Unidos a assinatura de um tratado de não agressão para desativar a crise. As negociações em Pequim foram dadas como finalizadas pelo então secretário de Estado norte-americano Colin Powell, um dia antes da data prevista para o encerramento. Washington abandonou as negociações e saiu acusando a Coréia do Norte de ter 'bomba atômica'. O regime de Washington disse que a negociação não seriam possíveis sem a participação nas conversas de Coréia do Sul e Japão, países usados pelos Estados Unidos para hostilizar Pyongyang.



 


O secretário-assistente de Estado de Washington, James Kelly, que representou o império norte-americano na reunião de Pequim, foi o responsável pelo desencadeamento dos provocações de Washington contra a Coréia do Norte. A visita de Kelly a Pyongyang em outubro de 2002 precipitou a crise. Na ocasião, ele acusou a Coréia do Norte, sem provas, de ter um 'programa nuclear' e desencadeou a histeria do regime norte-americano contra o país asiático.


 


Com agências internacionais