Sindicalista acusa “desprezo” na crise de segurança em SP
A crise no sistema prisional do estado de São Paulo é resultado do tratamento que o poder público tem dado à área nos últimos anos, avalia o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciários do Estado de Sã
Publicado 10/07/2006 01:33
Segundo o presidente do Sindasp, um dos problemas é que geralmente a questão não é tratada no âmbito da segurança pública. “O sistema penitenciário sempre ficou separado dessas questões, abandonado até, nunca teve uma política de investimento, de aperfeiçoamento de treinamento e profissionalização desses agentes”.
Segundo o sercetário-geral do Sindasp, Rozaldo José da Silva, a população carcerária do estado de São Paulo é de quase 140 mil presos. Desses, cerca de 17 mil estão em delegacias e cadeias, sob a responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública, e o restante, da Secretaria de Administração Penitenciária.
Para o Sindasp, seria necessário criar pelo menos mais 30 mil vagas para aliviar o sistema prisional de São Paulo.