Tamanho de cédulas complica eleição na República Democrática do Congo
Os eleitores da República Democrática do Congo (RDC) irão às urnas a 30 de Julho, para eleger o presidente e um novo parlamento, pela primeira vez desde a independência do Congo ex-belga, em 1960. A grande complicação, se
Publicado 12/06/2006 08:23
Para as presidenciais, a cédula parece um pequeno pôster, de 45 cm por 45 cm, onde os nomes dos 33 candidatos estão alinhados em três filas, por ordem alfabética. Para eleger o seu deputado, os eleitores vão ter que localizar o seu candidato preferido entre centenas de nomes que preenchem várias páginas de 50 cm por 70 cm. Em Kinshasa, a capital, onde os candidatos são os mais numerosos, a cédula tem seis páginas. Em Lubumbashi (capital da província de Katanga) e Mbuji Mayi (Kasai) têm quatro páginas. Noutras cidades, as listas ocupam duas ou três páginas.
A lei, que estabelece que fotos e os símbolos dos partidos sejam impressos a cores e num tamanho suficiente para serem reconhecíveis por eleitores inexperientes e, em sua grande maioria, analfabetos, foi feita para facilitar o trabalho para o eleitor.
Embora sejam difíceis de dobrar e colocar nas urnas, que terão também dimensões invulgares, as cédulas facilitarão a escolha pelos eleitores de seus candidatos, porém o tempo gasto para votar e a tarefa dos apuradores deve gerar muitas reclamações.
Com informações do Expresso África