Venezuela preparada para rechaçar invasão
O Exército, a Marinha e a população civil venezuelanas realizam hoje exercícios militares para rechaçar qualquer invasão, como parte da nova estratégia da guerra de resistência. Com os
Publicado 09/06/2006 10:25
Os treinamentos estão se realizando no povoado El Pão, a cerca de 200 quilômetros ao sudoeste desta capital, e em uma área próxima a La Guairá, porto marítimo e aéreo limítrofe a Caracas. Na primeira localidade participam duas mil pessoas, entre elas 200 tropas regulares, 30 de paraquedistas e o resto integrado pelo batalhão da reserva e a guarda territorial.
Em La Guairá, a Marinha realizou durante a semana ensaios de simulação de agressão. “Nós pretendemos levar um espírito guerreiro ao povo. O nosso é um território de paz e não há nenhuma intenção de agressão. Mas devemos nos preparar ante os cenários de possíveis ameaças”, afirmou Baduel. Ele explicou que as manobras servem para que militares e civis preparem-se para enfrentar uma “guerra de quarta geração ou assimétrica”, a desestabilização e desarticulação internas, um conflito regional ou uma intervenção militar.
O presidente Hugo Chávez tem reiterado que seu país está preparado para protagonizar uma guerra de resistência se decidirem agredi-lo. “Nos preparamos para uma guerra de resistência sem os Estados Unidos vierem nos escravizar”, declarou Chávez recentemente. O líder bolivariano garantiu que se Washington tentar isso, “iremos às montanhas, aos bairros, resistir a agressão”. Ele conclamou ao fortalecimento do componente armado do povo e deixou entender que a defesa da nação é responsabilidade de todos venezuelanos.
Caracas anunciou que sua Armada realiza uma manobra até o próximo 15 de junho e permanece alerta ante os movimentos de forças estrangeiras como os exercícios bélicos no Caribe. A denominada Operação Defesa Integral Armada Patriota está em marcha desde 1º de abril, como parte dos programas de preparação do país.
Da Redação
Com agências.
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