Plenária dos Movimentos Sociais discute estratégias para reverter a privatização da Vale do Rio Doce
A Coordenação dos Movimentos Sociais de Minas Gerais (CMS/MG) se reúne nesta quarta-feira, 31 de maio, na sede da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) – Rua Curitiba, 782/2° andar -, a p
Publicado 31/05/2006 11:23 | Editado 04/03/2020 16:52
Plenária dos Movimentos Sociais discute estratégias para reverter a privatização da Vale do Rio Doce
A Coordenação dos Movimentos Sociais de Minas Gerais (CMS/MG) se reúne nesta quarta-feira, 31 de maio, na sede da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) – Rua Curitiba, 782/2° andar -, a partir de 10 horas.
Um dos principais temas em debate será a Campanha pela Reestatização da Companhia Vale do Rio Doce, movimento lançado nacionalmente, cujo objetivo é reverter a privatização da empresa, ocorrida em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
De acordo com a CUT/MG, estrategicamente decisiva para soberania e o desenvolvimento do País, a Vale foi vendida à iniciativa privada, apesar de 70% dos brasileiros se mostrarem contrários à privatização, e a preços muito abaixo do valor real de mercado. “Para se ter uma idéia, em 1995 as reservas de minério de ferro de Minas Gerais e da Serra do Carajás eram de 12.888 bilhões de toneladas, muito acima dos 3,2 bilhões anunciadas na época da sua venda”, explica o presidente da Central, Lúcio Guterres.
No ano passado, a justiça reabriu o processo contra a privatização da Companhia para analisar as denúncias de irregularidades que envolveram a venda da empresa. Desde então, movimentos pró-desestatização surgem em várias partes do País. No dia 24/05, foi lançado, em Brasília, o Comitê pela Anulação do Leilão de Privatização da Vale do Rio Doce.
Em Minas Gerais, a Campanha será lançada, oficialmente, no dia 9 de junho, às 9 horas, no auditório do CREA/MG – Av. Álvares Cabral, 1600, em Belo Horizonte. Paralelamente, será lançada a Campanha pela redução da tarifa de energia elétrica em Minas Gerais, uma vez que o Estado cobra a tarifa mais cara do Brasil para os consumidores residenciais.
30/05/06 – CUT/MG
Assessoria de imprensa: Eficaz Comunicação