Petrobras inaugura termelétrica capaz de gerar energia para 4,5 milhões de pessoas
A Petrobras inaugurou no dia 31 a usina termelétrica Governador Leonel Brizola, antiga TermoRio, movida a gás natural com co-geração em ciclo combinado (sistema com maior eficiência energética). Foram investidos US$ 715 m
Publicado 31/05/2006 20:01 | Editado 04/03/2020 17:06
A unidade, a maior da América do Sul, fica na cidade de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, ao lado da refinaria Duque de Caxias (Reduc). Com capacidade de produzir até 400 toneladas-hora de vapor e com potência instalada de 1.036 megawatts (cerca de 22% de toda a energia consumida no Rio de Janeiro), ela gera energia suficiente para abastecer uma cidade com 4,5 milhões de pessoas.
A usina estará interligada por meio de uma linha de transmissão de 13,7 quilômetros de extensão à subestação de São José, de propriedade de Furnas Centrais Elétricas, integrando, assim, o Sistema Interligado Nacional (SIN). A unidade localiza-se em Belford Roxo, também na Baixada. O vapor produzido abastece, por meio de dutos, a Refinaria Duque de Caxias, também da Petrobras. A produção de vapor a partir do gás natural vai emitir menos gases poluentes.
Responsabilidade ambiental
A usina construiu uma Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar e Meteorológica com o objetivo de medir as condições ambientais da bacia aérea de Campos Elíseos. Além disso, firmou convênio com o governo estadual para a ampliação das calhas dos rios em quatro regiões da Baixada Fluminense, com contenção de encostas, troca de travessias e ações de educação ambiental, visando a prevenção de enchentes.
Em outro convênio com o governo estadual, a termelétrica se comprometeu a implantar e gerir os parques de Três Picos (o maior do Estado), de Ilha Grande e de Guaxindiba. Também atuou na mobilização e conscientização da sociedade para a conservação e compensação pelo uso das águas da Bacia do Rio Paraíba do Sul.
Além da área ambiental, a UTE Governador Leonel Brizola está investindo em projetos de infra-estrutura urbana, de conservação de energia e em projetos de geração de energia elétrica através de fontes alternativas (eólica, solar, produção do chamado "carvão verde"), como forma de compensação tributária.