Aliança PSDB-PFL precisa de cuidados
A formalização da aliança entre PSDB e o PFL, nesta quarta-feira (31), em Brasília, não representa o fim dos problemas para a candidatura de Geraldo Alckmin à presidência da República. Além da posi&cced
Publicado 31/05/2006 20:00
Um mapeamento interno feito pelo PFL, por exemplo, teria indicado que em 11 estados não há sinal de acordo entre os partidos. Seis desses casos, inclusive, seriam tratados como insolúveis: Maranhão, Alagoas, Tocantins, Sergipe, Amazonas e Bahia.
Portanto, junto com a aceleração da campanha para fazer decolar o candidato, exigido pelo PFL, os partidos vão ter que trabalhar pela unidade das legendas.
A aliança foi formalizada um dia após a primeira reunião do Conselho Político da campanha, que elegeu como uma das prioridades a solução das pendências regionais entre os dois partidos. Uma das decisões tomadas foi adiar a visita que Geraldo Alckmin faria nesta quinta-feira (1o) à Goiânia (GO).
A viagem, programada pelo PSDB, foi suspensa por exigência do PFL, pois a direção nacional decretou intervenção no partido. O PFL goiano está dividido entre apoiar o senador pefelista Demóstenes Torres para o governo estadual e o candidato Alcides Rodrigues, que tem apoio do ex-governador Marconi Perillo, do PSDB.
Outro problema imediato enfrentado pela coligação PSDB-PFL foi o veto que o candidato tucano ao governo do Piauí, Firmino Filho, fez à candidatura de Hugo Napoleão ao Senado, por indicação do PFL. Isso causou uma revolta nas bases do PFL, exigindo ação da cúpula nacional do partido.
De Brasília
Márcia Xavier
Com agências