Oposição espera melhora de Alckmin em junho
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), procurou minimizar o resultado da pesquisa CNT/Sensus, que aponta a vitória do presidente Lula no primeiro turno, em qualquer cenário eleitoral. Para Aécio, a campanha do candidato tucan
Publicado 24/05/2006 19:35
Os pefelistas preferem esperar para o mês de junho quando acreditam que a situação vai melhorar. E aponta as razões para a melhora no desempenho – o programa eleitoral do PSDB que será exibido em cadeia nacional no dia 22 de junho, quando os tucanos terão cerca de 50 inserções comerciais de 30 segundos na programação regular das emissoras de rádio e TV; e o próprio programa do PFL no horário gratuito de rádio e TV.
Em vez de 20 minutos, o PFL terá apenas 11 minutos. Os nove minutos restantes foram subtraídos a título de punição estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda irregular.
Os pefelistas atribuem a má performance do aliado Alckmin ao excesso de propaganda do governo e à forte presença do presidente Lula no noticiário nacional. Tanto o coordenador da campanha pefelista, senador Heráclito Fortes (PI), quanto o pré-candidato a vice na chapa de Alckmin, senador José Jorge (PE), avaliam que não houve piora no desempenho de Alckmin.
Eles destacam que o quadro tem se mantido inalterado dentro da margem de erro das pesquisas, com Lula estacionado nos 40 pontos percentuais e Alckmin na faixa dos 20 pontos.
Eleição difícil
"Acredito que nós temos uma boa chance", disse Aécio, admitindo que "não é uma eleição fácil". Ele observou que os tucanos não esperavam nenhuma mudança no favoritismo de Lula. "Até porque não ocorreu nenhum fato, a não ser a propaganda institucional do governo de forma
avassaladora como nós estamos assistindo a todos os instantes nas televisões, rádios e em todos os meios de comunicação", criticou.
Segundo Aécio, o PSDB manterá a estratégia de tornar Alckmin um candidato mais conhecido nacionalmente, por meio de viagens pelo País. Para o governador, "após a Copa do Mundo é o momento da candidatura realmente avançar, mas no nosso patamar de hoje não é o patamar ruim para quem está iniciando a campanha. Nós temos metade das intenções de voto, em torno de 20%, do que tem o presidente da República que disputou quatro eleições presidenciais", disse o governador mineiro.
Com agências