Entidades e partidos fazem ato pela segurança em São Paulo
Os movimentos sociais paulistas realizam, nesta quinta-feira, mais uma demonstração de repúdio à violência urbana que tomou conta de São Paulo. Às 18h30, entidades e partidos ligados à Coordenaç&atild
Publicado 24/05/2006 17:08
A Secretaria de Segurança reagiu sem comedimento, matando 110 pessoas nos dias seguintes. Na lista, porém, havia apenas 79 envolvidos com o PCC — e 49 com ficha criminal. O ato desta quinta-feira, na Alesp, é uma reposta ao crime organizado e também à arbitrariedade do secretário Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho. “A sociedade paulista e os trabalhadores buscam a mobilização, que garanta o combate duro ao crime, sem atropelar os marcos do estado de direito democrático”, afirma Nivaldo.
Alerta – O Ato Em Defesa da Segurança foi marcado na esteira da ação do PCC, em 17 de maio, em reunião da CMS, na sede da CUT. Segundo as entidades que compõem a coordenação, é necessário aprofundar o debate sobre o tema. Wander Geraldo, presidente da Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores), acredita que a situação de descalabro no estado é “um sinal de alerta”.
“Essa situação mostrou ao Brasil o resultado dos 12 anos do governo do PSDB em São Paulo”, diz Wander. “Os tucanos não trataram a questão da segurança com medidas sociopreventivas e se mostraram frágeis na hora de enfrentar o crime organizado”. Na opinião do presidente da Conam, é preciso “investir cada vez mais em emprego, habitação e condições dignas de vida, para que a criminalidade não aumente”.
O Ato em Defesa da Segurança da População e dos Trabalhadores terá a participação das seguintes entidades: CUT-SP; CGTB-SP; Conam; CMP; UMMSP; Facesp; UEE-SP; Upes; Marcha Mundial de Mulheres; Cebrapaz; YBM; UJS; Unegro; Diretório Municipal do PT; Diretório Municipal do PSB; e PCdoB.
Por André Cintra, da Redação,
com informações de agências e da CUT