Nelson Pereira fala sobre Unegro

Durante a plenária foram discutidos temas relacionados às comunidades quilombolas e ao combate ao racismo institucional, além de políticas públicas de defesa dos direitos das populações historicamente discriminadas pela sua condição racial e étnica. Os dados estatísticos e perspectivas futuras do movimento foram sintetizados em documento denominado de “Manifesto de Olinda”.

A Unegro, que esse ano completa 18 anos, é respaldada pela sua autonomia de entidade suprapartidária do movimento negro e vem denunciando a existência de uma política de extermínio das populações marginalizadas, como manifestação mais cruel do racismo, intensificada com a adoção do modelo neoliberal.

Esses mecanismos de extermínio se manifestam das mais diversas formas. “Os membros da entidade denunciam, por exemplo, a formação de incentivo a proliferação de esquadrões da morte nas periferias das cidades, extermínio de crianças de rua, disseminação incontrolável da Aids, esterilização de mulheres e o avanço da miséria, tudo direcionado para o genocídio dos afrodescendentes”, destacou o deputado.

Por outro lado, a Plenária realizada, concluiu que o atual cenário político brasileiro é propício para o avanço das forças populares, nas quais está inserida a maioria do movimento negro. O deputado parabenizou a Unegro e todos os seus integrantes pelo sucesso alcançado com a realização da II Plenária, enfatizando que, “as conclusões e encaminhamentos surgidos durante o evento, visam, sobretudo, buscar a integração de todo o conjunto da sociedade, independentemente de qualquer condição e exigir dos governantes, políticas públicas capazes de promover o desenvolvimento social e econômico com a inclusão de todo o povo brasileiro”

Do Recife,
Edva Ramos