CCJ do Senado quer medidas contra criminalidade em 48 horas
Publicado 16/05/2006 16:04
O presidente da CCJ, senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), disse há pouco que, diante da situação delicada, é preciso evitar o partidarismo na votação de projetos emergenciais. "Vamos votar o que for possível. Não pode haver partidarismo", disse.
Para a elaboração do conjunto de propostas a ser votado até final deste mês, foi criada uma comissão especial presidida também por ACM tendo como relator o senador Demóstenes Torres. Integram ainda a comissão os senadores Jefferson Peres (PDT-AM), Aloizio Mercadante (PT-SP), Pedro Simon (PMDB-RS) e Arthur Virgílio (PSDB-AM).
Medidas contra celular
Entre as propostas discutidas na reunião está a obrigatoriedade das empresas de telecomunicações bloquearem celulares e outros telefones dentro dos presídios. Também foi proposto que o uso de celulares nos presídios seja considerado falta grave e leve o preso ao isolamento de até 360 dias.
Existem sugestões de criação do regime disciplinar de segurança máxima. O objetivo é aumentar para 720 dias o isolamento do criminoso, podendo esse período ser prorrogado por autorização administrativa, sem depender do Judiciário como é hoje. Atualmente o isolamento é de um ano.
A CCJ propõe ainda a criação de um serviço de inteligência carcerária para fiscalizar a vida
O tucano, que foi vice-governador e governador do Estado, reuniu parlamentares tucanos e pefelistas e especialistas em segurança pública na sede nacional do PSDB, em Brasília, para discutir propostas de combate à criminalidade. Ele diz que não pretende ficar fora da discussão das iniciativas de combate ao crime organizado, mas não pretende politizar a questão que, segundo ele, é da responsabilidade dos governos federal e estadual.