Prostituição infantil e gravidez precoce são temas de mostra

A secretária-adjunta da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Teresa Sousa, acredita que iniciativas culturais são muito positivas porque atraem a atenção de um público variado. “As atividades apresentadas sobre as questões emergentes da condição da mulher podem ser absorvidas por pessoas de todas as classes sociais”, diz a secretária, que esteve na abertura da exposição.

Um dos livros lançados no evento, Olhares Femininos, Mulheres Brasileiras, traz a narração de oito experiências de sucesso na luta contra a violência e a desigualdade com os homens. Para Teresa, a publicação reforça que a questão da violência contra a mulher ainda é um dos maiores desafios, tanto para o poder público como para as organizações não-governamentais que trabalham a questão.

“A violência é um grande desafio nesse país porque ela é democrática. Ela não tem classe social”, diz a secretária. “A invisibilidade de acessar essas mulheres, de elas acessarem serviços, é um problema fundamental que a gente tem que atacar.”

A gerente de programas socioeducativos do Sesc-Rio, Simone Dutra, informou que a realização do circuito multimídia também aborda a igualdade entre os sexos e a valorização da mulher. O tema é uma das oito Metas do Milênio, lançadas em 2000 pela Organização das Nações Unidas. Todos os desafios devem ser cumpridos até 2015.