Garotinho conquista direitos de resposta e encerra greve de fome
Atualizada às 0h45
Depois de onze dias sem comer, o ex-governador Anthony Garotinho (PMDB), encerrou oficialmente a sua greve de fome. O ex-governador comemorou a obtenção de duas liminares na Justiça do Rio que obri
Publicado 11/05/2006 00:56
Depois de onze dias sem comer, o ex-governador Anthony Garotinho (PMDB), encerrou oficialmente a sua greve de fome. Garotinho anunciou sua decisão em uma entrevista coletiva, no quarto que ocupa no Hospital Quinta D´Or, na Zona Norte do Rio.
O ex-governador também disse considerar suficiente a resposta da Fundação Jimmy Carter, dos Estados Unidos, que, segundo ele, pretende fazer um relatório sobre o período pré-eleitoral no Brasil.
Consultada, a Fundação disse não saber de onde Garotinho tirou esta informação.
Estado de saúde
Segundo o médico do pré-candidato, Garotinho estava com a pressão instável, o que provocava tontura e mal-estar, por isso a necessidade de reposição de sais minerais.
Anteontem, ele havia dito que, ao repor as necessidades básicas do paciente, "na prática, os efeitos da greve de fome cessam". Segundo a nutricionista Cíntia Machado, uma pessoa pode viver "meses" apenas no soro.
"O corpo dele continuará sofrendo os efeitos da falta de proteína e gordura, mas a glicose não deixa de ser um nutriente. Ele não morre, mas não terá as calorias necessárias", afirma Cíntia.
Garotinho anunciou a decisão de ser internado às 17h de ontem ao lado de sua mulher, a governadora Rosinha Matheus. Estavam na sala da sede regional do PMDB, onde ele permaneceu durante todo o tempo em que esteve em greve. Depois do anúncio, seguiu em ambulância do Corpo de Bombeiros para o hospital particular Quinta D"or.
Garotinho afirmou que participará da convenção do partido no sábado em Brasília para defender a candidatura própria do PMDB à Presidência. Ele disse ainda que não desistiu da pré-campanha.
Da redação,
com informações das agências