Lula anuncia fracionamento obrigatório para remédio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia duas medidas para ampliar a oferta de remédios fracionados no país. Uma delas é o envio ao Congresso de projeto que obriga os laboratórios farmacêuticos a produzir medicamentos fracionados e dá um prazo de se

Com a iniciativa, o governo espera que a venda de medicamentos por unidade se torne uma prática corriqueira no País. Autorizada por um decreto de janeiro de 2005, mas regulamentada apenas no fim do ano, a venda de medicamento fracionado é considerada, no Planalto, sinônimo de economia para a população. Pode render, portanto, ganhos eleitorais. Hoje, o consumidor é compelido a adquirir uma caixa com 20 pílulas mesmo que, por prescrição médica, tenha de ingerir apenas cinco.

 

Embora o governo tenha autorizado a venda em 2005, o medicamento fracionado ainda não vingou. Foram dois os motivos, na avaliação do governo: a resistência dos laboratórios, sob a alegação de aumento de custos, e a falta de interesse da maioria das farmácias. Segundo o Planalto, a embalagem fracionada conterá, obrigatoriamente, todas as informações exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tais como bula, princípio ativo (nome) lote e validade, assim como consta da embalagem original, garantindo total segurança para o usuário do medicamento.

 

 

Com agências