Balança do agronegócio tem superávit recorde

No período de janeiro a abril de 2006, os embarques de produtos agrícolas renderam US$ 13,246 bilhões, valor recorde para os primeiros quatro meses do ano. Na comparação com igual período de 2005, a receita cambial obtida com as exportações do agronegócio cresceu 8,2% em 2006. No acumulado do ano, os gastos com importações de produtos agrícolas cresceram 22,8% em relação a igual período do ano anterior, totalizando US$ 1,998 bilhão.
No período, Ministério da Agricultura destacou o aumento de 9,7% no faturamento obtido com os embarques do complexo soja (grão, farelo e óleo); de 5,4% nos embarques de carnes; 20% de açúcar e álcool; de 15,5% na receita cambial obtida com as vendas de papel e celulose; e de 10,6% de couros. No acumulado dos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio renderam US$ 44,603 bilhões. O período vai de maio de 2005 a abril de 2006. Na comparação com o período anterior (US$ 40,574 bilhões), houve crescimento de 9,9%.
Grupos
Os gastos com importações cresceram 12,9% no período encerrado em abril de 2006, somando US$ 5,555 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses foi de US$ 39,048 bilhões. Os dados foram divulgados há pouco pelo Ministério da Agricultura. Os setores que mais contribuíram para o incremento das exportações do agronegócio no período analisado foram: carnes (22%); açúcar e álcool (35,9%); papel e celulose (17,1%); e café chá, mate e especiarias (18,5%).

Nesse período, merece também destaque o incremento das vendas externas dos seguintes grupos de produtos: couros, peles e calçados (6,5%); fumo e tabaco (19%); algodão e fibras têxteis vegetais (6,4%); sucos de frutas (6,6%); frutas, hortaliças e preparações (6,7%); cacau e preparações (27%); e leite, laticínios e ovos (14,3%). Nos últimos doze meses, as exportações do agronegócio apresentaram crescimento para quase todos os destinos: Europa Oriental (49%); África (20%); e Ásia (11,3%). A União Européia foi nosso principal comprador, com 32% das exportações totais; seguida pela Ásia, com 20%, e Nafta, com 15%, mostra o balanço divulgado pelo Ministério.

Com agências