Comissão Perinatal de BH é modelo para o Unicef
Publicado 19/04/2006 15:16 | Editado 04/03/2020 16:52
O título do documento é "Crianças de até 6 anos – O direito à sobrevivência e ao desenvolvimento".
No capítulo "Mortalidade das crianças – Infância ainda vulnerável", o relatório refere-se ao Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, firmado em março de 2004, envolvendo o Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de Saúde nas 27 unidades da federação, entidades não-governamentais e o Unicef.
De acordo com a instituição, o alcance das ações do pacto depende do grau de engajamento dos estados e principalmente dos municípios, onde se efetiva a política de atenção à gestante e ao recém-nascido. Já existem, sobretudo nas capitais, iniciativas bem-sucedidas nessa área.
O relatório destaca a Comissão Perinatal de Belo Horizonte, que desenvolve trabalho de atenção integral ao parto e ao pós-parto desde 1999. A Comissão já promoveu melhorias na estrutura das maternidades, qualificação dos profissionais, fechamento das maternidades de baixa qualidade e regionalização da assistência garantindo, assim, atendimento imediato à gestante em qualquer parte da cidade.
O documento ainda ressalta que, hoje, todas as maternidades de Belo Horizonte têm condições de receber uma gestante que apresente complicações no parto . Com essas mudanças, a taxa de mortalidade de crianças nos primeiros seis dias de vida caiu de 10 para 6 por mil entre 1999 e 2001.