Guardian: Cadeias de fast food destróem Amazônia

O jornal britânico The Guardian revelou, em sua edição de hoje, que as redes de fast food, de acordo com pesquisa feita pelo Greenpeace, são responsáveis pelo aumento do desmatamento da floresta amazônica. A ONG tamb&

Reportagem publicada hoje pelo jornal britânico The Guardian revela a nefasta relação entre o desmatamento da Amazônia e o abastecimento de redes de fast food como a empresa americana McDonald's.

 

De acordo com a pesquisa, produzida por cientistas associados à organização não governamental Greenpeace ao longo de seis anos, "um punhado das maiores empresas de alimentação e comerciantes de alimentos, entre eles o McDonald's, estão conduzindo a destruição rápida e ilegal da floresta amazônica".

 

O principal acusado na reportagem do Guardian é a gigante americana da agricultura Cargill, com um faturamento anual de US$ 700 bilhões.

 

"Ela fornece sementes e agrotóxicos aos fazendeiros para que plantem centenas de milhares de toneladas de grãos por ano, que então são exportados, principalmente de Santarém, para Liverpool e outros portos europeus".

 

Baseando-se em fotografias de satélite e registros do governo brasileiro, os pesquisadores do Greenpeace afirmam ter verificado que, quando a Cargill anunciou planos de construir dois silos de grãos, um terminal de US$ 20 milhões e um porto particular, o desflorestamento deu um salto.

"As imagens de satélite mostram que em dois anos as taxas de desmatamento dobraram para 28 mil hectares por ano, os preços da terra dispararam e a soja se popularizou com a chegada de fazendeiros provenientes de várias partes do Brasil", diz o Guardian.

Da redação, com agências internacionais