STF julga verbas para pagamento de precatórios, tema decisivo para o governo garantir programa social. Gilmar Mendes pede vista e interrompe votação.
Projeto do Governo quer destinar recursos do Fundeb para substituto do Bolsa Família. Com isso, Bolsonaro espera manter a popularidade para sua reeleição
A economista Leda Paulani fala sobre perspectivas para o país em um momento de impasse entre o desemprego e a miséria popular e a agenda liberal.
A área econômica garantiu ao presidente que a única forma de financiar o Renda Brasil, ou sua principal fonte, seria a redução de gastos com servidores públicos.
Segundo secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, formato do programa será anunciado quando houver “consenso”.
Os neoliberais e seus agentes, tanto no Executivo quanto no parlamento, seguem com as reformas, independente dos trâmites normais do Congresso.
No rescaldo de quarta-feira, quando o Ministério da Economia precisou desmentir rumores de que Guedes pediria demissão após a fritura do chefe, análises colocam em relevo o apuro em que o presidente se meteu.
Fragilizado, Paulo Guedes foi desautorizado por Bolsonaro sobre o Renda Brasil. Presidente disse que não enviará a proposta da equipe econômica ao Congresso.
Dentro do Pró-Brasil estaria incluído o Renda Brasil, que substituiria o Bolsa Família à custa da extinção do Farmácia Popular e do abono salarial.
Tidos como “ineficientes”, programas como o abono salarial, seguro-defeso para pescadores e farmácia popular estão na mira da equipe econômica de Bolsonaro.
Tereza Campello diz que, para implantar o programa Renda Brasil, o governo só indicou até agora que vai tirar recursos de outros existentes que estão voltados para as camadas mais vulneráveis da população