"Para atingir a meta 12 do Plano Nacional de Educação o Brasil precisará ter 11,3 milhões de estudantes na educação superior em 2024. Deverão ser garantidas cerca de três milhões de novas matrículas, das quais pelo menos 700 mil nas universidades federais. Com o advento da EC 95/2016 e a entrega do pré-sal ao capital estrangeiro será impossível garantir que pelo menos um terço dos jovens de 18 a 24 anos estejam na educação superior até 2024”.
Jesualdo Farias*
"Essa talvez tenha sido a grande característica de 2018: os doze meses que se encerram agora produziram um número significativo de acontecimentos que definiram não apenas a temporada, mas seguirão reverberando por muito tempo ainda”.
Por Henrique Araújo*
"Certo, é revoltante a morosidade e também assistir criminosos de colarinho branco ou não escapando da Justiça pelas brechas do Judiciário. Mas será que a única solução para isso é rasgar a Constituição?”
Por Plínio Bortolotti*
"A nossa luta é evitar que direitos históricos sejam retirados e preservar as entidades da classe trabalhadora. Mais uma vez, calma. Muitos sindicatos sobreviveram a duas ditaduras (Estado Novo e o Golpe de 64) e à terceira revolução tecnológica. Provavelmente vamos sobreviver ao Governo Bolsonaro e à Revolução 4.0. Então vamos à resistência”.
Por Esdras Gomes*
“Não se enganem: nenhum país que tenha seguido a cartilha neoliberal reduziu o tamanho do Estado; reduziram, tão somente, os direitos dos trabalhadores”.
Por Marcelo Lettieri*
"Tanto após 1964 – ‘os militares somente restauram a ordem e retiram-se’ – quanto em qualquer outro tempo da história, sempre se acreditou que ‘não é bem assim’. Foi. Em 20 anos, ainda estaremos aqui. Saberemos quem esteve de qual lado. Estes e outros grupos farão como fazem agora: nada de ‘comissão das verdades'".
Por Martonio Mont'Alverne Barreto Lima*
“Em tempos de populismo, a sobrevivência da democracia dependerá necessariamente da nossa capacidade de reinventar pela palavra e nas telas o verdadeiro poder: o de encantar e convencer”.
Por Juliana Diniz*
“Este é um retrato superficial de um País onde, os cinco homens mais ricos concentram a mesma riqueza que os 100 milhões de pessoas mais pobres e onde o rendimento médio do 1,0% mais rico é 36,3 vezes maior que o dos 50% mais pobres. Combater esse quadro não é ‘coisa de comunista’, é sim, uma questão de justiça social”.
Por Jesualdo Farias*
"Retomar o trabalho de base é fundamental para adquirir musculatura social e eleitoral para os embates políticos. Para ocupar os espaços de poder é fundamental lembrar os cafés e os casamentos, porque, enquanto isso, a luta não será fácil e nem leal, mas antagônica e sem conciliação de classes. São interesses declaradamente opostos que estão em jogo”.
Por Alexandre Lucas*
"O caso é paradigmático e evidencia a necessidade de respeito aos limites. Nas democracias constitucionais, o poder de julgar é exercido conforme razões, e razões só podem ser superadas quando se apresentam outros – e melhores – argumentos”.
Por Juliana Diniz*
"Vários historiadores questionam atualmente a ideia de porões da ditadura, que a repressão era feita por baixo dos panos. Algo parecido com o que houve em setores da sociedade alemã em relação ao holocausto na II Guerra Mundial. Na Alemanha, porém, a questão foi encarada de frente. Lá, desde cedo, as crianças aprendem o que foi o horror da extrema direita nazista. No Brasil, não. Por isso, tem gente que chega ao disparate de negar que houve uma ditadura entre 1964-85.”
Por Airton de Farias*
“A defesa da universidade pública e autônoma, diante das ameaças à efetivação dos direitos sociais, passa hoje pela defesa da própria concepção de educação como direito de todos e dever do Estado.”
Por Jackson Sampaio e Hidelbrando Soares