Mídia convencional é incapaz de demonstrar ao empresário que o ganho pontual individual implica perda coletiva
Porta-voz dos abutres neoliberais, revista é a expressão do novo otimismo do “deus-mercado” com o governo
Quem acredita que as redes sociais inventaram as fake news desconhece o que foi feito pela grande imprensa no Brasil – a Folha inclusive
Quando se trata de intervenção norte-americana, o The New York Times, jornal mais influente dos Estados Unidos, oferece seu “apoio consistente” em todo o mundo. O exemplo mais recente, na Bolívia, “seguiu muito essa tendência”. De fato, raramente houve um esforço para mudança de regime que o jornal não endossou totalmente, incluindo seis casos célebres.
Por Alan Macleod, no Mintpress News | Tradução: Pedro Marin (Revista Opera)
Homem se suicida pouco depois de ser humilhado por apresentador de televisão, que exibiu vídeo da tentativa frustrada de suicídio no dia anterior. Ao som da música “desça daí seu corno, desça daí, você ganhou foi galha não asas para voar”, o apresentador do programa policialesco do SBT de Londrina, Marcão do Povo, dedicou longos e repugnantes 6 minutos e 17 segundos para humilhar um homem que se pendurou num fio para tentar suicídio.
Por Renata Mielli*
O preço pago pelo liberalismo poderá ser o de consolidar uma ditadura no país. Valeria a pena? Outros articulistas têm alertado, tanto nas páginas da Folha como de O Globo, sobre esse risco. Bolsonaro evidentemente procura o golpe. Uma melhoria do ambiente econômico – ainda que artificial – o fortaleceria de forma irreversível.
Por Luis Nassif
A mudança de direção da Veja, com a venda do grupo Abril, até “ameaçou” trazer a revista para o jornalismo. Mas o pântano em que ela se meteu, já há muitos anos, continua puxando-a pelo pé e não deixando que ela saia da lama.
Por Fernando Brito
Em homenagem ao Dia da Criança, no último sábado, o Correio Braziliense publicou fotos de 27 crianças sob o título “Elas são o futuro do Brasil”. Todas elas eram brancas. Após protestos de leitores, o jornal veio a público pedir desculpas. Recorrendo à ideia de um país miscigenado, reconheceu o erro como “gravíssimo”.
Por Flavia Lima*
Peitos cor-de-rosa. Grandes e infláveis peitos cor-de-rosa. Esta é a imagem que pulou no meu feed do Twitter há alguns dias. O “ônibus dos peitos” é uma campanha lançada pela Lorraine Kelly para que o movimento de conscientização sobre o câncer de mama batizado de Change and Check coincida com o Outubro Rosa. Meus peitos não são assim, foi a primeira coisa que veio à minha cabeça. Parecer ser muita informação, mas essa foi realmente a primeira coisa que saltou na minha cabeça.
Por Pragya Agarwal
Se confirmar a sua candidatura presidencial em 2022, Luciano Huck estará seguindo um roteiro cujo ponto de partida é sempre idêntico: a tentativa de converter a popularidade alcançada na televisão ou no cinema em capital político. Essa história já foi encenada no mundo todo por artistas, jornalistas, apresentadores, humoristas e participantes de realities. A ambição varia em cada caso, de vereador a presidente, assim como os resultados.
Por Mauricio Stycer*
Sem precisar se aposentar, celebridades milionárias – como Ratinho, Rodrigo Faro, Datena, Milton Neves, Ana Hickmann, Luciana Gimenez e Renata Alves – cobram alto para defender publicamente a reforma da Previdência de Bolsonaro. O governo também gastou R$ 4,3 bilhões em emendas parlamentares, num escandaloso “toma lá dá cá” para conseguir o apoio dos deputados ao desmonte da Previdência Social.
Por Cris Rodrigues
Silvio Santos, como todos sabem, não faz distinção em matéria de bajulação a políticos – ele sempre adulou todos que estão no poder. Mas o entusiasmo com que tem acolhido em sua emissora o clã Bolsonaro e figuras ligadas ao atual governo destoa do padrão.
Por Mauricio Stycer