No dia 18 de junho de 2010, a literatura perdia José Saramago, Prêmio Nobel da Literatura de 1998. Em onze anos, ele faz cada vez mais falta à literatura, com suas fábulas distópicas e investigação sobre a alma humana. Assim como fica a saudade de sua necessidade, sempre contundente, de se manifestar contra as misérias políticas por todo o mundo.
Estava há doze dias sem sair de casa, quando decidi dar uma volta de bicicleta para tomar um sol e ver o impacto da pandemia pelo centro. Embora a quarentena tenha começado oficialmente em São Paulo em 24 de março, três dias antes do anúncio do governador João Dória eu e minhas duas colegas de casa já tínhamos decidido nos isolar, uma vez que podemos fazer home office.
A tradutora e jornalista, Pilar del Río, que foi casada com Saramago, encontra textos inéditos redigidos no ano em que ele recebeu o Nobel.
O mal e o remédio estão em nós. A mesma espécie humana que agora nos indigna, indignou-se antes e indignar-se-á amanhã.
Por José Saramago*
Os painéis comemorativos do 90º aniversário do escritor português José Saramago e dos 30 anos de sua obra "Memorial do Convento", situados na fundação do autor em Lisboa, foram destruídos em um ato de vandalismo.
O documentário “José e Pilar” do português Miguel Gonçalves Mendes é muito mais que um documentário no sentido tradicional que conhecemos. O filme registra um momento da vida do escritor José Saramago, mais precisamente os últimos anos de sua vida, entre 2006 a 2010. O diretor teve o privilégio de acompanhar cotidianamente a vida do escritor durante um tempo razoável e de ter um convívio direto e bem livre com o casal Saramago e Pilar.
Por Romero Venancio*
A Câmara municipal do Rio aprovou, no dia 9, um projeto de lei que dá o nome do escritor português José Saramago a uma rua da cidade. Premiado com o Nobel de Literatura, Saramago morreu em 18 de julho deste ano, vítima de uma pneumonia crônica.