Em nota, o Clube de Engenharia denuncia que a irresponsabilidade dos escândalos patrocinados pela Operação Lava Jato determinou o “maior pico de crise da história da engenharia nacional”. Com mais de 135 anos de história, a fundação alerta que “o momento é grave”. Houve um desmanche sem precedentes e o momento é de construir uma “grande aliança”, de engenheiros, trabalhadores em geral, empresas compromissadas com a geração de emprego e o movimento sindical.
Plataformas e até siderúrgicas chegam inteiras ao país, e já montadas, sem gerar um único emprego no Brasil. Empresas brasileiras são proibidas de participar de concorrências. Este é o cenário constatato por representantes da indústria nacional que se reuniram nesta segunda-feira (23) na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) em São Paulo.
A Engenharia Brasileira está morta. Será cremada no altar da Jurisprudência da Destruição, do entreguismo e da ortodoxia econômica. Suas cinzas serão sepultadas em hora e local a serem anunciados no decorrer deste ano de 2017.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Quem passa a 70 km/h por debaixo da Ponte das Bandeiras talvez não note nada de especial. Há coisas que só dá para perceber fora de um automóvel e, de preferência, no ritmo de uma caminhada. O problema é que caminhar ali não parece das ideias mais animadoras. É que abaixo da ponte está a Marginal Tietê, principal via da cidade de São Paulo.
A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) é mais uma entidade que se manifesta contra a aprovação do projeto que revoga a participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal. O texto, considerado a privatização do pré-sal, foi aprovado pelos senadores na quarta-feira (24) e agora segue para análise na Câmara. A entidade diz que “o momento é de unir forças e pressionar pela rejeição da matéria na Câmara dos Deputados.”
Na condição de vítima, a Petrobras se tornou a principal prejudicada das investigações da Operação Lava Jato. Sob a fachada de combate à corrupção, as investigações se transformaram em instrumento de uma campanha de ataque à imagem e às atividades da estatal com o objetivo de promover um desmonte da principal empresa brasileira e uma das maiores do mundo na exploração de petróleo.
Um país que assume a condução do próprio futuro o faz a partir de um projeto de desenvolvimento nacional, o que exige fortalecimento da engenharia. Diante das investigações, é necessário preservar as empresas por sua função econômica e social.
Por Clemente Ganz Lúcio*, no Brasil Debate
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, ressaltou nesta quinta-feira (5), em encontro com cerca de 50 representantes de sindicatos estaduais e conselhos regionais de engenharia de todo o País, a importância do setor para a construção da infraestrutura nacional.
O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) inaugura, em fevereiro, em São Paulo, o primeiro curso brasileiro de graduação em Engenharia de Inovação. O projeto foi apresentado esta semana ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, pelo presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp), Murilo Celso de Campos Pinheiro.