A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (31) apontou que a taxa média de desemprego anual cresceu para 12,7% em 2017, a maior registrada desde 2012. Em 2016 a taxa era de 11,5%. Considerando a desocupação registrada em 2014, quando houve o menor índice, o saldo foi um aumento de quase 6,5 milhões de desempregados. E dentro desta estatística, houve a perda de quase um milhão de empregos com carteira assinada.
Por Railídia Carvalho
Caged aponta “geração” de 6 mil vagas com contrato intermitente de trabalho desde que Temer legalizou o bico com a reforma Trabalhista.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho mostram que o Rio de Janeiro foi o estado que mais fechou postos de trabalho com carteira assinada, com 92.192 vagas eliminadas em 2017.
Economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho com carteira assinada em 2017. Nos últimos três anos são 2,88 milhões de empregos a menos.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cageg) revelou que o Brasil encerrou 2017 com mais demissões do que contratações. A informação consta na Folha de S.Paulo desta segunda-feira (22) que informou que o Brasil fechou 328 mil vagas de empregos formais em 2017. Até esta segunda o governo não havia anunciado os dados.
Por Railídia Carvalho
Pesquisa realizada pelo Ibope Conecta e divulgada nesta sexta-feira (12) mostra que, no último ano, um em cada três brasileiros teve alguém na família que perdeu o emprego. O levantamento foi feito por encomenda da Alelo, segundo informação publicada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, no portal O Globo.
O índice de desemprego em novembro ficou em 12%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE. Embora o índice tenha recuado em relação ao trimestre anterior (0,6 ponto percentual), esta é a maior taxa para o período desde que esta pesquisa começou a ser realizada em 2012. Naquele ano, o desemprego em novembro atingia 6,8% dos brasileiros.
Surfando nas onda das ficções natalina, Michel Temer tenta criar um mundo imaginário de vantagens promovidas pela suas reformas. Durante cerimônia nesta quarta-feira (27), Temer disse que, a exemplo da reforma trabalhista, a resistência contra a reforma da Previdência será superada.
Por Dayane Santos
A desembargadora Beatriz Renck, da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), negou, na noite de quarta-feira (20), pedido liminar em mandado de segurança impetrado pelo Centro Universitário UniRitter/Laureate.
No mês da implantação da Reforma Trabalhista, aprovada pelo governo Temer, partidos evangélicos e pelo PSDB, a indústria paulista demitiu 10,5 mil trabalhadores. Esse foi o resultado de novembro de 2017.
Em editoriais raivosos, a mídia privada – nos dois sentidos da palavra – tem confessado o seu temor diante das batalhas jurídicas que eclodirão com a vigência da “deforma” trabalhista. Ela inclusive já declarou guerra aos procuradores e juízes do trabalho, em mais uma abjeta campanha de calúnias.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Dois milhões de trabalhadores têm sentido na pele as consequências do processo de desmonte da indústria nacional. Valtenir Oliveira dos Santos faz parte desta estatística. O lixador industrial trabalhou no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, e há um ano e meio foi demitido do emprego.