Mostra que estreia nesta sexta (21) divulga trabalho de 39 artistas de 15 países ao redor do mundo
Serão três dias, na próxima semana, sobre lições e ensinamentos do movimento revolucionário de 1871 com o professor da PUC-GO, Sílvio Costa.
A trama desenvolvida em “Os dias de Comuna”, de Bertold Brecht, mostra os passos que os comunas dão para começar uma nova vida.
Novo livro tira foco das polêmicas entre anarquistas e marxistas para jogar luz sobre os notáveis processos de desalienação vividos pelos cidadãos comuns
A irrupção da revolta proletária popular, para ser entendida sua grande e fundamental importância, não pode ser reduzida apenas aos 72 dias em que Paris e algumas cidades importantes da França foram controladas e governadas por setores explorados e oprimidos
A revolta estalou apoiada na Guarda Nacional, maioritariamente formada por operários, a que se juntaram milícias populares de cidadãos e soldados que se amotinaram.
Neste 18 de março de 2021, completam-se 150 anos da Comuna de Paris. nessa mesma data, em 1871, Paris foi despertada pelo grito “Vive la commune!”.
Para marcar os 150 anos da Comuna de Paris, o Portal Vermelho oferece aos internautas um artigo do saudoso José Carlos Ruy publicado em 1991, sob o impacto do fim da experiência socialista na União Soviética e Europa. Para Ruy, “a comuna foi a tentativa mais radical de se colocar em prática as promessas teóricas da democracia burguesa, mas a repressão sangrenta mostrou que elas não passaram de retórica”.
Rememorar, estudar e divulgar a Comuna de Paris, heroica resistência e luta popular-proletária, é um dever dos democratas, socialista e comunistas. Para contribuir com esta tarefa, a editora Anita Garibaldi está lançando a terceira edição do livro Comuna de Paris – o proletariado toma o céu de assalto, de Silvio Costa. Uma campanha de financiamento via Catarse foi lançada para financiar a publicação.
Em 18 de março de 1871, artesãos e comunistas, trabalhadores e anarquistas, tomaram a cidade de Paris e estabeleceram a Comuna. Esse experimento radical de autogoverno socialista durou 72 dias, antes de ser esmagado num massacre brutal que estabeleceu a 3ª República francesa. Mas socialistas, anarquistas e marxistas nunca deixaram de discutir o significado daquela ação.
Por Manu Goswami
A análise das manifestações recentes que objetivam criar e aprofundar uma crise econômico-política, provocar instabilidade e ingovernabilidade, gerando situação favorável ao “sangramento” do governo e a tentativa de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, indicam algumas semelhanças em comparação a diferentes processos históricos no Brasil e em outros países e neste artigo, daremos destaque aos exemplos proporcionados pela Comuna de Paris.
Por Silvio Costa*
Este domingo (18) marca o massacre dos revolucionários da Comuna de Paris, o primeiro governo operário, fundado em 1871, através da resistência popular à invasão prussiana. Trata-se de uma das mais importantes afirmações revolucionárias da história, em que o povo francês contestou os monarquistas favoráveis à capitulação ante o avanço da Prússia e instalou a primeira república proletária, de caráter socialista. Naquele ano, Karl Marx e Friedrich Engels escreveram sobre a experiência.