Especialistas comentam como se deu o movimento modernista fora do eixo São Paulo-Rio de Janeiro
O jornalista e escritor Ruy Castro descreve uma cidade moderna bem antes da Semana de 1922. Suas provocações também revelam os maneirismos passadistas dos artistas paulistas.
“Voltando os olhos para o Brasil sem dar as costas para o mundo, em uma explícita postura de redescoberta e refundação da nação, os modernistas, cem anos depois, tal qual Dom Pedro I, promoviam uma espécie de ‘fico cultural’, ao repetirem a opção pelo Brasil em face da Europa”, escreve Antonio Carlos Bigonha.