Desgoverno Bolsonaro corta mais verbas da educação pública

Felizmente a resistência dos profissionais da educação e dos estudantes mantém a luta incessante por uma educação pública de qualidade

Foto: Reprodução/Feteerj

Em fim de mandato, o primeiro presidente não reeleito após a instituição da reeleição no país em 1997, Jair Bolsonaro faz pirraça com a educação pública. Como se já não bastassem os desastrosos quatro anos que se findam no dia 31 de dezembro, com intensos cortes no orçamento do Ministério da Educação (MEC) e denúncias de corrupção envolvendo ministros e pastores ligados ao desgoverno.

Por mera vingança, em junho Bolsonaro cortou R$ 1,6 bilhão do MEC, sendo R$ 438 milhões das universidades e institutos federais. Escolhidas por ele para atacar profissionais da educação e estudantes, sem pensar no futuro do país.

Agora a um mês de encerrar o seu desgoverno trágico em todas as áreas, mas inconcebível para a educação, o candidato derrotado no dia 30 de outubro, age como menino mimado e por vingança bloqueou R$ 328,5 milhões para as universidades e institutos federais. Posteriormente o bloqueio foi desfeito.

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E nesta terça-feira (29), foram bloqueados R$ 366 milhões sem previsão para liberação, inviabilizando até a possibilidade de respeito à folha de pagamento de funcionários das universidades e institutos federais.

Desde o início de seu mandato, o ainda presidente se colocou como a inimigo número um da educação pública e, principalmente das professoras e professores. Sempre contra os livros, os estudos, a ciência, a cultura e o conhecimento, o desgoverno sufoca as universidades federais parecendo querer vingar a derrota do presidente.

A serviço de um projeto privatista e autoritário para favorecer os grandes grupos empresariais do setor, o desgoverno prejudica a maioria da população que depende do serviço público para educar suas filhas e seus filhos.

Com isso, as escolas em todos os níveis não reúnem as condições adequadas para crianças e jovens estudarem e nem oferecem estruturas de qualidade para a atuação profissional.

Perdem todas as pessoas. Os estudantes que precisam da escola pública, os profissionais que se frustram com as péssimas condições salariais e de trabalho, a sociedade que fica sem o atendimento necessário para crianças e jovens e o país que fica sem futuro.

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Felizmente a resistência dos profissionais da educação e dos estudantes mantém a luta incessante por uma educação pública de qualidade e o presidente Lula que tomará posse em 1º de janeiro promete investir na educação pública como um país sério faz para avançar em seu processo civilizacional e para progredir com justiça social e combate às desigualdades.

Portanto, investir em educação pública é essencial para o futuro do país e do povo brasileiro. Essa luta é de toda a sociedade. Vamos arregaçar as mangas.

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