Comunicação Sindical

*

Forma-se hoje no Brasil uma opinião pública diferente daquela que é formada pelos grandes meios de comunicação. As pessoas vêem a televisão, ouvem o rádio e lêem os jornais e as revistas, mas retêm destes veículos apenas aquelas informações que lhes interessam, dispensando a “orientação”. Por sua vez, os grandes veículos procuram, cada vez mais, editorializar as notícias, tentando ajusta-las à perspectiva que acham corretas.


 



A mistura destas duas ordens de fatores tem produzido o fenômeno do “manchetismo” em que as manchetes ou chamadas não dizem exatamente o que o próprio corpo das notícias diz, mas exageram, pervertem e “gritam” para tentar atrair a atenção das pessoas e fazer suas cabeças em períodos de tempos cada vez mais curtos.


 



Do lado dos leitores, ouvintes e expectadores – principalmente do lado dos trabalhadores organizados em sindicatos – devem-se destacar o enorme papel desempenhado pelos veículos da imprensa sindical.


 



Embora não tenhamos conseguido conquistar grandes audiências de televisão e rádio, a experiência sindical brasileira em matéria de imprensa propriamente dita é espetacular: editamos uma das mais fortes imprensas sindicais intra-categorias do mundo inteiro. Os jornais, boletins, panfletos – quaisquer nomes e formas que tenham os materiais impressos – orientam os trabalhadores e configuram um espaço autônomo de opinão.


 



Estamos apenas começando a desvendar o mundo da internet; porém, para algumas categorias de trabalhadores, este meio de comunicação já é essencial.
Várias destas idéias estão desenvolvidas, junto com outras, no livro do jornalista João Franzin – Imprensa Sindical – comunicação que organiza – que pode ser encomendado na Editora e Agência de Comunicação Sindical (11) 3255-6559 ou www.agenciasindical.com.br

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho
Autor