Morre o jornalista Cid Moreira

Ícone da televisão à frente do Jornal Nacional por 26 anos, o jornalista reconhecido pela voz marcante estava internado em Petrópolis (RJ) para tratar uma pneumonia

Foto: Arquivo pessoal

Aos 97 anos morreu, nesta quinta-feira (3), o jornalista Cid Moreira. A sua presença e voz marcante o tornaram um ícone da televisão brasileira. A Rede Globo estima em cerca de 8 mil vezes em que apresentou o Jornal Nacional onde imortalizou o seu célebre “boa noite”.

Cid morreu em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro. Ele estava internado desde 4 de setembro no Hospital Santa Teresa para tratar uma insuficiência renal crônica e um quadro de pneumonia. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.

Carreira

Nascido em 1927, o paulista de Taubaté iniciou sua carreira em 1944. Conhecido pelas gerações mais novas pelas participações no Fantástico onde narrava o quadro do mágico Mister M ou pelas narrações de audiolivros bíblicos, populares em décadas passadas, o locutor e apresentador teve uma longa carreira no jornalismo, com destaque no Fantástico (com participações desde a estreia em 1973) e como a ‘cara’ do Jornal Nacional.

Presente desde a primeira edição do telejornal, durante 26 anos Cid foi o apresentador principal do JN, entre 1969 e 1996. A maior parte desse tempo em companhia de Sérgio Chapelin.

Cid Moreira e Sergio Chapelin — Foto: Acervo Globo

Antes disso foi locutor na Rádio Difusora de Taubaté, na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade, no estado de São Paulo. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, em 1951, esteve na Rádio Mayrink Veiga. Em 63, iniciou sua experiência na televisão no Jornal de Vanguarda, da TV Rio. Depois passou pelas emissoras Tupi, Globo, Excelsior e Continental.

*Com informações g1 e TV Globo