Armínio Fraga declara voto em Lula e mais economistas devem manifestar apoio
Alckmin revelou que outros economistas também irão declarar apoio.
Publicado 05/10/2022 11:48 | Editado 06/10/2022 14:38
O avanço da disputa eleitoral no 2º turno tem feito com que importantes nomes da economia se posicionem. O mais recente apoio recebido pelo ex-presidente Lula (PT), que venceu o 1º turno com 48,4% dos votos, veio do economista Armínio Fraga.
O ex-presidente do Banco Central disse a veículos de imprensa que irá votar em Lula. Segundo Fraga a decisão foi tomada após o primeiro turno, após observar a composição do atual Congresso que se mostra em posição favorável ao governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele também falou que irá conversar com integrantes do PT para trocar ideias.
No mês de agosto, Fraga discursou durante a leitura da carta “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A carta foi lida no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, em São Paulo (SP). Em seguida, foi feita a leitura pública da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!”, que teve mais de um milhão de assinaturas e apoio de mais de 500 entidades da sociedade civil.
Na ocasião, o economista disse: “Não temos um caminho que não o da democracia, o da liberdade, da justiça. É por isso que estamos aqui. É uma situação esdrúxula [ter que defender princípios democráticos]. Mas toda a nossa energia, toda a nossa coragem, deve ficar, nesse momento, concentrada em salvar o que foi conquistado ao longo dos anos e é a base do nosso futuro.”
Mais economistas
De acordo com o candidato a vice-presidente na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), outros economistas ainda irão declarar apoio público a Lula.
Na sua conta de twitter, o candidato celebrou o apoio de Armínio Fraga: “um dos mais respeitados economistas do Brasil” com “papel fundamental para o sucesso do tripé macroeconômico – responsabilidade fiscal, liberdade cambial e controle da inflação – mantido no governo Lula”.