Lula tem 26ª. vitória judicial com arquivamento do processo do “Ministrão”
O ex-presidente obteve vitórias na Justiça em todos os 26 processos movidos contra ele
Publicado 13/08/2022 10:59 | Editado 14/08/2022 09:43
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já soma 26 vitórias na justiça sobre a intensa perseguição jurídica movida contra ele. Nesta quinta (11), a decisão da 10ª Vara Criminal do Distrito Federal arquivou o chamado caso do “Ministrão”. Até agora, Lula ganhou todas as ações movidas contra ele.
A decisão trata da denúncia que visou criminalizar a nomeação do ex-presidente para ministro da Casa Civil durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff. A ação foi protocolada no dia seguinte ao da denúncia tentava qualificar o PT de “organização criminosa”. O “Quadrilhão do PT” jamais foi recebida pela Justiça por falta de materialidade.
Após mais de seis anos de investigação, a ação foi arquivada por prescrição. A Justiça reconheceu que a acusação fantasiosa foi uma tentativa de criminalizar a política e que os áudios vazados que ensejaram esse processo, em verdade, foram deliberadamente manipulados pelo juiz Sérgio Moro.
Saiba quais foram as outras 25 vitórias de Lula contra o lawfare:
- Caso Tríplex do Guarujá. A defesa de Lula provou que ele nunca foi dono, recebeu ou foi beneficiado pelo imóvel que, na verdade, pertencia à OAS.
- Caso Sítio de Atibaia. A defesa de Lula provou que ele nunca recebeu dinheiro da Odebrecht para pagar reformas no sítio, que também não era dele.
- Tentativa de reabrir o Caso do Sítio de Atibaia. A defesa de Lula provou que não é possível reabrir a ação penal contra ele pelas reformas do sítio de Atibaia, que jamais foi seu.
- Caso do Terreno do Instituto Lula. A defesa provou que o Instituto nunca recebeu doação de terreno, ao contrário do que dizia a denúncia da Lava Jato, e sempre funcionou em sede própria.
- Caso das Doações para o Instituto Lula. A defesa de Lula provou que as doações de pessoas físicas e de outros países para o Instituto Lula, entre 2011 e 2015, foram todas legais.
- Caso“Quadrilhão do PT”. A acusação grave dizia que Lula era o chefe de uma organização criminosa que drenava recursos de estatais como a Petrobras. O Ministério Púbico Federal acusou sem apontar nenhum crime, nenhum ato ilegal ou de corrupção que tivesse sido praticado por Lula, seus ex-ministros ou por dirigentes do PT acusados junto com ele.
- Caso“Quadrilhão” II. Mesma situação anterior de tentativa de criminalizar a política.
- Caso Delcídio. A defesa de Lula provou ser falsa a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral.
- Caso Palestras do Lula. Sérgio Moro acusava Lula de simular a realização de palestras. A defesa apresentou provas robustas que todas as 72 palestras de Lula realizadas.
- Caso da Lei de Segurança Nacional. Moro, já ministro da Justiça, requisitou à PF a abertura de inquérito contra Lula, com base na Lei de Segurança Nacional. O inquérito foi arquivado após depoimento de Lula.
- Caso do filho de Lula. A defesa demonstrou serem falsas as acusações do MP contra Luiz Claudio Lula da Silva pela atuação de sua empresa de eventos esportivos Touchdown.
- Caso do irmão de Lula. A defesa provou que não havia ilegalidade, fraude ou favorecimento nos serviços que frei Chico, um dos irmãos de Lula, prestou à Odebrecht antes de o ex-presidente ser eleito.
- Caso do sobrinho de Lula. A defesa provou que não houve irregularidade, ilegalidade nem favorecimento na subcontratação de uma empresa de um sobrinho do ex-presidente para uma obra da Odebrecht em Angola.
- Caso Invasão do Tríplex. A 6ª Vara Federal Criminal de Santos rejeitou a denúncia do MP referente ao protesto que integrantes do MTST fizeram contra a condenação injusta de Lula, em abril de 2018.
- Caso Carta Capital. A Lava Jato tentou caracterizar como ilegais contratos de patrocínio da Carta Capital com a Odebrecht.
- Caso MP 471. Lula foi acusado de receber contrapartida pela edição de Medida Provisória 4771, que prorrogou incentivos à indústria automobilística.
- Caso da Guiné. O ex-presidente foi acusado de praticar tráfico internacional de influência e lavagem de dinheiro porque o Instituto Lula recebeu uma doação oficial de uma empresa brasileira que atua na Guiné Equatorial.
- Caso BNDES Angola. Essa denúncia foi baseada na ação penal conhecida como Quadrilhão do PT, em que Lula foi absolvido a pedido do próprio MPF.
- Caso Costa Rica Leo Pinheiro. Investigação advinda da delação de Leo Pinheiro, que inicialmente acusava Lula de tráfico internacional de influência na Costa Rica para favorecer a empresa OAS. Ninguém ouvido pela PF confirmou a versão de Léo Pinheiro que, depois, negou qualquer pagamento de vantagem indevida a Lula em novo depoimento.
- Segunda tentativa de reabrir o Caso Sítio de Atibaia. Rejeitado novamente o pedido do MPF para reabrir o caso do sítio de Atibaia porque não havia provas, já que as utilizadas pela acusação foram fabricadas pela Java Jato e anuladas pelo STF.
- Caso da sonegação de impostos sobre imóveis alheios. Lula foi acusado de não pagar impostos sobre reformas no tríplex de Guarujá e no sítio de Atibaia, imóveis que nunca fora dele. O inquérito era baseado em provas forjadas pela Lava Jato.
- Caso dos filhos de Lula. O inquérito acusava Fabio Luis, Marcos Cláudio e Sandro Lula da Silva de suposta sonegação de impostos por pagamentos feitos entre suas empresas. Mais uma vez, a denúncia era baseada em evidências forjadas pela Lava Jato.
- Arquivamento do caso Tríplex do Guarujá. Encerramento definitivo do caso. O MP não ofereceu nova denúncia por falta de provas.
- Suspensão do caso Caças Gripen. O STF acolheu os elementos apresentados pela defesa e reconheceu que a ação penal fazia parte do “Plano Lula”, engendrado por integrantes da extinta Lava Jato. A recomendação para a compra das aeronaves foi das Forças Armadas, por meio da FAB, em parecer de cerca de 30 mil páginas, sem nenhuma interferência de Lula.
- Arquivamento do caso “obstrução de Justiça”. A premissa da acusação por obstrução de Justiça relacionada à nomeação de Lula como ministro da Casa Civil baseava-se em farsa criada pela Lava Jato. O próprio MPF reconheceu no parecer que, diante da comprovada inexistência de uma organização criminosa, impossível cogitar-se da prática do delito.
Com informações de lula.com.br