Com Bolsonaro na Presidência, Queiróz é avisado de inquérito sigiloso
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, como circunstâncias, o acesso a esse caso é semelhante às narradas à Folha pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado
Publicado 21/05/2020 10:37 | Editado 21/05/2020 11:58
Em agosto do ano passado, a defesa de Fabrício Queiróz ficou sabendo da existência de um inquérito sigiloso da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro que mencionou o policial militar aposentado.
O ex-assessor do então deputado estadual do Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro, filho do presidente e atual senador, Queiróz e o ex-chefe são citados no relacionamento federal do Coaf, agência de inteligência financeira, sobre movimentos suspeitas.
No mesmo mês, o presidente Bolsonaro selecionou o chefe de superintendência da corporação no Rio e chegou a tentar colocar um nome de sua escolha, o que não conseguiu.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, como circunstâncias, o acesso a esse caso é semelhante às narradas à Folha pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado e seu atual adversário político.
Segundo Marinho , em outubro de 2018, um delegado da PF avisou assessores de Flávio que documento em posse da Ópera Furna da Onça, Época ainda na fase de investigação sigilosa, havia detectado suspeitas sobre Queiroz. Nenhum dos dois era alvo da apreensão.
Esse novo caso ocorreu em agosto do ano passado, depois do início de uma crise entre Bolsonaro e a Polícia Federal no torno da superintendência de corporação no Rio de Janeiro.
Trata-se de uma investigação aberta com base em um número já relacionado de Coaf, produzido em julho de 2018, que tem dez personagens principais – entre eles Queiroz e Flávio.
O inquérito em questão, instaurado na PF em fevereiro de 2019 pelo delegado Acen Amaral Vatef, um pedido do Ministério Público Federal, apurava os crimes de evasão de divisas praticadas, por exemplo, por um advogado do Rio Grande do Sul, tambem citado no relatio do Coaf.
Com informações da Folha de S.Paulo