Manuela D´Ávila: Lutar contra o fascismo é lutar pela liberdade
A deputada Manuela D´Ávila, pré-candidata do PCdoB à presidenta da República, foi umas das oradoras no ato “Rio Contra o Fascismo em Defesa da Democracia” que reuniu, na noite desta segunda-feira (2), lideranças políticas do PCdoB, PT, PDT, PSB, Psol, PCO e artistas como Chico Buarque, Cristina Pereira, Bete Mendes, Osmar Prado e Wagner Tiso, entre outros, intelectuais como Márcia Tiburi e Emir Sader e a companheira da vereadora Marielle Franco, Monica Tereza.
Publicado 03/04/2018 19:46
Em seu pronunciamento, Manuela D’Ávila elogiou a “representação diversa das ideias” no evento, com as presenças de partidos políticos diferentes. Segundo ela, “a cara do povo que faz esse país e vive e luta contra o fascismo nas ruas cotidianamente.
“Aquilo que nos une é a luta pela liberdade do Brasil, de ser um país grande e que o povo tenha a liberdade de seja aquilo que deseja ser”, enfatizou.
Manuela D’Ávila tratou ainda na sua fala, da solidariedade ao ex-presidente que também é pré-candidato à Presidência. “A disputa em torno de ‘Lula livre’ e ‘de Lula ser candidato’, é a mesma luta em defesa da democracia, do nosso país e do povo poder fazer a sua escolha”, disse sendo bastante aplaudida.
Combate ao fascismo
“Lutar contra o fascismo é lutar pela liberdade do povo brasileiro e pelo direito de escolha para presidente (…) “O fascismo se expressa no Brasil buscando acabar com a nossa liberdade de ser uma grande Nação, de ser um país independente porque entregam nossas riquezas para os estrangeiros, no caso do pré-sal”, afirmou.
Segundo Manuela, no Brasil só há dois partidos, o de Tiradentes e o de Joaquim Silvério dos Reis, e a esquerda unida no ato venceu suas diferenças porque está ao lado da liberdade.
A pré-candidata comunista enfatizou no pronunciamento a luta em “defesa da liberdade, do nosso país e do nosso povo de fazer a sua escolha, de fazer a escolha soberana nas urnas”.
Segundo Manuela, “é por isso, que os fascistas, os machistas, os racistas, os homofóbicos, os anti-pátria, ’os vendilhões do nosso país e da pátria’, como diria Brizola, eles não passarão! O Brasil, o nosso Brasil, a bandeira que é nossa, o sonho que é nosso, nós não entregaremos a eles, como Tiradentes, como Marielle, como nossos heróis não entregaram!”, disse arrancando aplausos do público que lotou o auditório do Circo Voador.
Confira a íntegra do discurso: