Filho de professora tenta defendê-la e é atingido por bala de borracha
Nesta quarta-feira (14), os professores e servidores de São Paulo foram violentamente agredidos pelos policiais civis e militares quando se manifestavam contra a tentativa de aprovação do Projeto de Lei (PL) 621/2016, de João Doria, que dificulta o acesso à aposentadoria. Durante a repressão, Leon Gonçalves, que se solidarizava com sua mãe que é professora, pegou e jogou de volta uma das bombas de gás lacrimogênio e jogou para longe quando foi atingido por uma bala de borracha.
Publicado 16/03/2018 14:27
Enquanto os professores se manifestavam e acompanhavam a Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ) sobre o tema quando o vereador Aurélio Nomura (PSDB) chamou a Guarda Civil Municipal para coibir e intimidar os participantes que falavam palavras de ordem.
No meio da ação violenta, Leon Gonçalves, filho de uma professora, chamada Vera, tentou defender sua mãe e outras pessoas que estavam desamparadas no meio do tumulto jogando as bombas de gás lacrimogênio para longe ele foi atingido no rosto por uma bala de borracha, na testa bem próximo ao olho.
Ao ser socorrido para o Hospital do Servidor Público Estadual, no centro da capital paulista, a Polícia Militar ainda queria levá-lo para prestar depoimento. Representantes de sindicatos que participavam do ato, advogados e o vereador Eduardo Suplicy acompanharam toda a situação no hospital. Por fim, todos foram liberados. Leon fez os exames e não houve nenhuma sequela.
Veja o vídeo: