Casa Branca confirma ataque aéreo contra líderes do Estado Islâmico
A Casa Branca confirmou nesta terça-feira (11) que o ataque aéreo executado na segunda por aviões da coalizão nas proximidades da cidade iraquiana de Mosul (Nínive) acertou veículos onde viajavam líderes do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Publicado 11/11/2014 17:43

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, disse que ainda não é possível dizer com precisão se entre os mortos ou feridos está o líder do grupo terrorista, Abu Bakr Al-Baghdadi, segundo informa a página digital The Hill.
Por sua vez, o ministro de Defesa do Iraque, Khaled Al-Obeidi, comentou em sua página na rede social Facebook, que Al-Baghdadi foi ferido nos ataques e que um deputado superior, Musallam Al-Turkmani, morreu durante os mesmos.
Rhodes se recusou a confirmar estes detalhes, alegando que Washington não pode confirmar neste momento.
O funcionário estadunidense sublinhou que a campanha aérea empreendida pela coalizão de países liderada pelos Estados Unidos tinha a intenção de enviar uma mensagem ao grupo terrorista.
"Não vamos permitir um refúgio seguro para o EI, seus combatentes e sua liderança no Iraque ou na Síria. Se se moverem, vamos atacar", agregou Rhodes.
A morte de Al-Baghdadi, pelo qual os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de US$ 10 milhões, seria uma derrota significativa para a rede terrorista, que tomou o controle de importantes regiões da Síria e do Iraque.
Segundo especialistas, Abu Bakr Al-Baghdadi está associado ao rápido crescimento do grupo extremista, é um prolífico arrecadador de fundos e um estrategista militar.
Antes de partir em uma viagem que o levou a Ásia este fim de semana, o presidente estadunidense Barack Obama autorizou o envio de outros 1.500 soldados ao Iraque, para reforçar as forças de segurança que enfrentam o EI.
Obama também pediu ao Congresso que aprove um pacote adicional de US$ 5,6 bilhões para manter a cruzada contra os extremistas islâmicos no Iraque e na Síria.
Fonte: Prensa Latina