Rússia oferece ao Peru apoio no desenvolvimento energético
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou nesta sexta-feira (7) que seu país ofereceu ao Peru seu sistema global de navegação satelital (Glonass) e respaldo para o desenvolvimento energético nuclear e com hidroelétricas.
Publicado 08/11/2014 10:18
“Está sendo analisada a possibilidade de usar conjuntamente o sistema de navegação global Glonass”, afirmou Putin à imprensa depois de um encontro com seu homólogo peruano, Ollanta Humala, realizado em sua residência de Nuevo Ogariovo, na província de Moscou.
Ao expressar a disposição de contribuir para o desenvolvimento da energia no Peru, fez referência às possibilidades da Rússia no uso pacífico do átomo e na construção de hidroelétricas.
“Estamos dispostos a oferecer nossa experiência e tecnologias modernas para a realização dos planos de desenvolvimento de energia atômica do Peru, as ciências nucleares e a medicina”, acrescentou o Chefe de Estado.
Ele ainda informou que a empresa russa Silovie Mashhini apresentou ofertas interessantes sobre fornecimento de maquinarias completas para várias centrais hidroelétricas do país andino.
Adicionalmente, sublinhou, a empresa InterRAO estuda as possibilidades de participar da construção de novas centrais energéticas alimentadas pela corrente fluvial.
Putin destacou que ambos os países mantêm posturas similares em numerosos assuntos globais e que sobre essa base se puseram de acordo para coordenar esforços "na arena mundial".
Indicou que grande parte das negociações esteve dedicada a temas internacionais, em especial à cooperação bilateral dentro do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.
"A Rússia está interessada em trabalhar conjuntamente com as estruturas para a integração da região latino-americana", disse o governante russo.
Depois das conversas dos presidentes, foi assinado um pacote de acordos de comércio, promoção turística, cooperação em proteção do meio ambiente e luta contra o narcotráfico.
Ambas as partes reiteram também a vontade de fortalecer a cooperação na esfera técnico-militar.
Fonte: Prensa Latina