Observadores ajudarão a conter a violência em Moçambique após eleições
Segundo o ministro moçambicano do Interior, José Pacheco, observadores militares de 10 países deverão se deslocar para Moçambique, daqui a uma semana, incumbidos de prevenir uma eventual onda de violência após o anúncio oficial dos resultados das eleições presidenciais e legislativas realizadas há poucos dias.
Publicado 23/10/2014 09:43
“Foi tomada uma decisão de iniciar, a partir de 29 de outubro, a instalação de observadores militares em quatro províncias”, disse se referindo-se às províncias de Sofala, Tete, Nampula no norte, e Inhambane, no sul.
A Comissão Nacional Eleitoral anunciou, no início desta semana, estar suspendendo a contagem de votos em Tete, porque o número das atas de votação recebidos de sua capital excede o total das mesas de voto. Daí a probabilidade de falsificações no processo de apuramento de resultados, frisou.
Conforme os dados preliminares mais recentes, o candidato pela Frelimo (governante), Filipe Nyusi, estaria liderando na corrida presidencial com 60% dos votos, enquanto o seu rival, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, está ganhando 30% e o dirigente do MDM, Daviz Simango, ocupa a terceira posição, com 10% dos votos. Enquanto isso, os oposicionistas Dhlakama e Simango declararam não reconhecer os resultados das eleições apesar de os observadores internacionais as terem qualificado como “calmas e pacíficas”.
Fonte: Voz da Rússia