Para Dilma, futuro das crianças está na igualdade de oportunidades
A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, acredita que o futuro do Brasil depende da educação, com atenção especial às crianças. “A raiz da desigualdade está na diferença de oportunidades na primeira infância”, disse a presidenta ao reafirmar o compromisso do Governo Federal de apoiar a construção de seis mil creches por todo o País.
Publicado 12/10/2014 12:01
Para a presidenta, uma criança que tem acesso aos estímulos adequados na primeira infância terá maiores e melhores condições de absorver o aprendizado no futuro, especialmente na alfabetização. “Isso é algo que revolucionará o País. Por isso que nós assumimos fazer creche. Antes não existia essa política de fazer creche e pré-escola”, disse.
O governo Lula e Dilma valoriza o papel fundamental da democratização da educação no exercício da cidadania e colocou o setor no foco de seu projeto de desenvolvimento para o Brasil. O investimento do Orçamento Federal em Educação passou de R$ 18 bilhões, em 2002, para R$ 112 bilhões em 2014, um crescimento real de 223%.
Para garantir o futuro das políticas públicas para a educação, Dilma sancionou, em julho, o Plano Nacional de Educação (PNE), que garante investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor, que consta entre as 20 metas e estratégias traçadas para o setor para os próximos 10 anos.
“Nós aumentamos os investimentos em educação a cada ano do meu governo, mas vamos fazer muito mais. Isto será possível porque, em 2013, tivemos uma vitória histórica, que foi a aprovação, no Congresso, da lei que propusemos e que destina 75% dos royalties do petróleo para investimentos em Educação”, destaca Dilma.
A meta é garantir a todas as crianças, desde cedo, os estímulos pedagógicos e cuidados de qualidade tão necessários a sua formação. A presidenta Dilma tem deixado claro em seus discursos que as creches são uma maneira de atacar a desigualdade em sua raiz, dando a mesma oportunidade de formação e estímulo a todas as crianças, além de apoiar as mães que trabalham fora.
Mais Saúde
Paralelamente à educação, o Brasil reduziu a mortalidade infantil em 77%. Em 1990, o País registrou 62 mortes de crianças a cada mil nascidos vivos. Já em 2012, foram 14 mortes a cada mil nascidos, segundo dados do relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no qual o Brasil se destaca no cenário internacional como um dos países que mais reduziu a mortalidade infantil nos últimos anos.
O relatório aponta alguns fatores como essenciais para a redução obtida pelo Brasil, como o foco na atenção primária de saúde, a melhoria no atendimento materno e ao recém-nascido, a promoção do aleitamento materno, a expansão da imunização e a criação de incentivos de proteção social, como os programas de transferência de renda.
O segundo mandato da presidenta Dilma prevê, ainda, a expansão do Programa Mais Médicos, uma das iniciativas do Governo Federal fundamental para o País diminuir ainda mais mortalidade infantil (até 1 ano). O alcance será por meio de três ações: qualidade do pré-natal; assistência ao parto; e atendimento à criança de até 2 anos de idade como prioridade do programa.
A presidenta Dilma também dará continuidade e vai fortalecer o programa de imunização por meio de vacinas. Hoje, o governo garante gratuitamente todas as vacinações recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O programa Saúde na Escola também vai continuar levando atendimento oftalmológico, bucal e acompanhamento preventivo para estudantes do ensino básico.
Bolsa Família
O Bolsa Família foi um dos maiores responsáveis por 36 milhões de brasileiros terem saído da extrema pobreza. Entre as diversas conquistas do maior programa de transferência de renda do mundo está o aumento da altura média das crianças atendidas pela iniciativa. A altura é considerada o indicador mais confiável da melhora na nutrição da população.
Dados apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) mostram que, entre 2008 e 2012, as meninas de 5 anos ficaram 0,7cm mais altas, e os meninos, 0,8cm. Este aumento, em apenas quatro anos, é creditado diretamente à melhoria no acesso à alimentação e à saúde nos primeiros anos de vida.
Mais Esporte
O segundo mandato do governo Dilma também dará continuidade ao programa Bolsa Atleta, auxílio financeiro que permite aos jovens atletas se dedicarem com afinco à sua formação e aprimoramento técnico. Em vigor desde 2005, o programa já pagou mais de 43 mil bolsas e atende aos esportistas em quatro categorias: estudantil, nacional, internacional, olímpica e paraolímpica.
Por meio do programa, os atletas recebem uma contribuição mensal, que varia de acordo com os resultados obtidos nas competições, que possibilita que se dediquem à carreira esportiva. Em contrapartida, o beneficiado deve cumprir pré-requisitos, como estar matriculado em instituições de ensino, participar de competições, ter vínculo com entidades esportivas e comprovar participação em treinamentos.
Além da Bolsa Atleta, o Governo Federal está construindo 263 Centros de Iniciação ao Esporte, em mais de 260 municípios do Brasil, que acolherão treze modalidades esportivas. Estes centros propiciarão infraestrutura adequada ao surgimento dos futuros talentos esportivos brasileiros, e elevarão a um novo patamar as condições e a estrutura para a prática dos mais diversos esportes no País.
Da Redação em Brasília
Com Imprensa PT