Segurança pública dá salto de qualidade com Centro Integrado
Nas eleições do último dia 5 de outubro, o governo federal montou um sistema de segurança centralizado no Centros Integrado de Comando e Controle (CICC), do Ministério da Justiça, para garantir a tranquilidade dos eleitores na hora da votação. Em atuação conjunta com vários órgãos do governo nos âmbitos municipal, estadual e nacional, o CICC registrou 3.186 ocorrências de crimes eleitorais, sendo 1.362 com prisões.
Publicado 10/10/2014 11:47

A secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, conversou com o Blog do Planalto sobre a atuação do CICC. "Estamos quebrando a cultura do isolamento e criando a cultura da integração", afirmou.
Blog do Planalto: Como foi a participação do Centro Integrado de Comando e Controle durante as eleições do dia 5 de outubro?
Regina Miki: O Centro Integrado de Comando e Controle fez o monitoramento online de todas as ocorrências em tempo real. Além do CICC nacional, temos unidades regionais presentes nos 12 estados que foram sede da Copa do Mundo deste ano. Além disso, foram criados comitês nos outros 15 estados que servirão de embrião para novos Centros. Para que a atuação dos CICC garantisse o seu êxito, o Ministério da Justiça promoveu a integração com as polícias militar, civil, federal e rodoviária federal, Forças Armadas, Abin, Guarda Municipal, Tribunais Regionais Eleitorais, Sistema Prisional e Sistema de Urgência.
E como fazer para integrar tantos órgãos diferentes do governo?
Foi uma integração bem preparada, com oficinas prévias de dois ou três dias, fazendo com que cada um tenha a sua responsabilidade sobre determinado assunto. O cronograma e o planejamento foram feitos de maneira integrada, em que cada órgão teve sua competência e sua cadeia de comando preservadas. Essa foi a grande diferença.
Qual foi a avaliação do trabalho dos Centros de Comando nesse primeiro turno das eleições?
A avaliação é muito boa, principalmente do ponto de vista da segurança pública. Estamos subindo de degrau em degrau. Estamos criando habitualidades que o Brasil não tinha, e que, por meio dos CICC, isso se concretiza. A Segurança Pública dá um salto de qualidade. Estamos quebrando a cultura do isolamento e criando a cultura da integração.
Haverá alguma mudança no procedimento para o segundo turno das eleições?
O procedimento será o mesmo. Toda a sistemática e a metodologia que estão dando certo serão mantidas. E é preciso salientar que o trabalho integrado está sendo cada vez mais aprimorado. E o nosso lema é que as nossas diferenças não podem ser maiores do que a missão a ser cumprida. Esse lema é um bom norte para se traduzir o que aconteceu nessas eleições.
Da Redação em Brasília
Com Blog do Planalto