PF e mídia atacam Padilha, que nega indicação para Labogen
O petista Alexandre Padilha, candidato ao governo do estado de São Paulo, sofre um ataque na pré-campanha ao Palácio dos Bandeirantes. Grandes grupos de comunicação estampam nas manchetes das suas páginas na internet e jornais que Padilha teria indicado um executivo para trabalhar em laboratório Labogen, de doleiro Alberto Youssef.
Por Igor Felippe*, no Escrevinhador
Publicado 25/04/2014 13:35
As reportagens têm como base relatório da Polícia Federal, que sugere que Padilha, quando ministro da Saúde, indicou um funcionário para trabalhar em laboratório do doleiro, que está preso.
Em troca de mensagens de celular, a PF identificou diálogos entre Youssef e Vargas, que trataria o então ministro como “PAD”.
Essa “prova” é suficiente para os grandes meios de comunicação criarem um “novo escândalo” contra um petista.
A relação de tucanos com segmentos da Polícia Federal de São Paulo é conhecida de outros carnavais e campanhas eleitorais…
O executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura, que teria sido indicado, trabalhou com Padilha na coordenação de eventos no Ministério da Saúde.
Padilha negou em seu twitter a acusação e disse que não indicou qualquer pessoa para o Labogen.
De acordo com a Folha, trinta dias depois de assumir o cargo, o ministério teria firmado uma parceria com a Labogen.
O laboratório receberia por esse contrato para produção de medicamento R$ 31 milhões em cinco anos.
A relação com Youssef já feriu o deputado André Vargas (PT-PR), que renunciou à vice-presidência da Câmara dos deputados e pode perder o mandato.
A artilharia contra Padilha demonstra que a campanha eleitoral para o governo de São Paulo, assim como para a Presidência da República, será uma guerra.
Abaixo, leia os esclarecimento de Padilha no twitter:
1 – Repudio envolvimento do meu nome e esclareço que NÃO INDIQUEI nenhuma pessoa para a Labogen
2 – Se como diz PF, envolvidos preocupavam c/autoridades fiscalizadoras, só poderiam se referir aos mecanismos de controle criados por mim no MS
3 – A prova maior disso é que nunca existiu contrato com a Labogen e nunca houve desembolso por parte do Ministério da Saúde.
*Igor Felippe é do MST