Trabalhadores na Educação de Ibirité decidem paralisar atividades
Trabalhadores na Educação de Ibirité, município de Minas Gerais, indignados com a negativa do prefeito em negociar a Pauta de Reivindicações, vão paralisar as atividades na próxima quinta-feira (24), com assembleia a partir das 8h, na Praça do Fórum, região central da cidade.
Publicado 21/04/2014 16:51
A categoria reivindica, entre outros pontos, reajuste de salários com reposição das perdas e aumento real; cumprimento da lei 11.738/08, que instituiu o do piso nacional do magistério; fim do assédio moral; Plano de Carreira; implantação da jornada de 1/3 para hora-planejamento; volta das férias-prêmio; reajuste da cesta básica; prêmio de produtividade; redução da carga horária para alguns setores, como educação infantil; incorporação de abonos aos salários, além de mudanças na política pedagógica.
Diante da negativa da prefeitura em negociar, greve dos trabalhadores na educação não está descartada.
O objetivo da paralisação é cobrar seriedade nas negociações, já que a Pauta foi entregue no dia 18 de fevereiro, mas a prefeitura não apresentou resposta e cancelou unilateralmente todas as reuniões agendadas. “Dá para perceber claramente que não existe a mínima intenção de negociar. Do contrário, já teriam apresentado uma proposta, pois houve tempo mais do que suficiente para isso”, afirmou Rafael Calado, coordenador geral do Sind-UTE Ibirité.
Caso o prefeito continue fugindo do debate, os trabalhadores prometem intensificar as pressões, não descartando a greve por tempo indeterminado. “A greve é o último recurso, depois que todas as possibilidades são esgotadas. Nossa data base é no dia 1º de maio e, com boa vontade e disposição política, um acordo pode ser possível. Basta que a prefeitura abandone a intransigência e negocie”, finalizou Rafael.
Fonte: CTB