Comportamento urbano e internet influenciam as grandes marcas
O Instituto Afroreggae organizou um debate com especialistas em comportamento urbano e moda para discutir até que ponto as tendências da internet e do cotidiano do povo influenciam nas escolhas feitas pelas empresas de roupa para novos lançamentos.
Ramon de Castro, para Rádio Vermelho
Publicado 16/04/2014 15:30
“Como que o comportamento urbano e toda sua mobilidade gera uma influência estética e comportamental na moda?”, assim iniciou-se o debate através do mediador do evento, Marcelo “Dughettu”, rapper e presidente do instituto EixoRio.
“Dentro do processo criativo, algumas marcas urbanas com alcance menos específico preferem desenvolver seus produtos sem pesquisas de campo, mesmo que isso possa trazer um prejuízo futuro”, disse Pedro “Perdigão”, disse o gerente da empresa de marca de roupa Redley.
“Esse olhar das empresas para o comportamento urbano não é de hoje, Na década de 70 isso ficou evidente nos Estados Unidos quando começaram a ver que muitas pessoas gostavam de se vestir igual aos cantores de rap e que esse era um estilo próprio desses músicos”, afirmou Robson Teixeira, o “Robinho”, sócio fundador da grife DNego.
“Historicamente falando não da para falar de moda sem pensar na influencia da rua que é direta, então desde a criação da indústria de moda em grande escala, a alta grife perdeu a força para quem realmente está consumindo aquelas roupas usando no seu cotidiano”, contou Ellen Alves, diretora da agencia Elephante Amarelo e professora de design na Universidade Veiga de Almeida.
Ouça o áudio completo do debate na Rádio Vermelho: