Reformas na China e transações em yuan beneficiam os países
Zhou Xiaochuan, presidente do Banco Popular da China, o Banco Central do país, disse nesta terça-feira (11), em Pequim, que já há vários países europeus mostrando interesse em realizar negócios na moeda chinesa, o renminbi (também chamado internacionalmente pelo nome da sua unidade básica, yuan). O governo chinês também abordou as reformas econômicas levadas a cabo pelo país como benéficas para todo o mundo.
Publicado 11/03/2014 08:46
Zhou Xiaochuan falou sobre o negócio de offshore em renminbi na França. Ele apontou que, para isso, os bancos centrais da China e da França precisam estabelecer, em primeiro lugar, um sistema de liquidação da moeda chinesa.
Zhou ainda sugeriu a troca de moedas entre os dois países. Para ele, isso aumentará a confiança mútua e favorecerá a estabilidade financeira. Para isso, a China precisa criar condições mais favoráveis.
Além disso, o aprofundamento das reformas na China vão ajudar o país a concretizar o desenvolvimento sustentável e beneficiará outras partes do mundo, incluindo a Europa, afirmou recentemente a embaixadora da Missão Chinesa na União Europeia (UE), Yang Yanyi.
Ao participar de um fórum sobre as relações sino-europeias, realizado em Bruxelas, Yang Yanyi apontou que, como dois grandes blocos econômicos, a China e a Europa são importantes parceiros comerciais, contando com a integração estreita de interesses.
Segundo Yang, a China elevou a meta de construir o país com uma sociedade modestamente confortável até 2020; ao mesmo tempo, a União Europeia está aplicando a estratégia "Europa 2020". Com muitas semelhanças, os dois processos vão injetar um novo vigor à economia global e criar mais oportunidades para as cooperações bilaterais.
A embaixadora chinesa disse que o planejamento estratégico de cooperação sino-europeia 2020, divulgado no ano passado, durante o 16º encontro de líderes da China e da União Europeia, vai orientar as cooperações bilaterais na próxima década e trazer mais benefícios aos dois povos.
Com informações da Rádio China Internacional,
Da redação do Vermelho