Inácio Arruda lembra centenário do escritor Rui Facó
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou nesta terça-feira (8), em plenário, os cem anos do nascimento do jornalista Rui Facó, acontecido dia 4 de outubro de 1913. Escritor, defensor de causas sociais e militante do antigo Partido Comunista, Facó morreu em 1963, aos 49 anos, em um acidente de avião, quando viajava a serviço do jornal Novos Rumos. Para o senador, o cearense Rui Facó contribuiu para o avanço das conquistas democráticas e sociais no Brasil.
Publicado 09/10/2013 17:05

O parlamentar lembrou as palavras do líder comunista Luiz Carlos Prestes no sepultamento de Facó: "Por vários anos, ajudou o povo brasileiro em sua luta contra o imperialismo e o latifúndio; e em favor das grandes campanhas patrióticas. Sua memória será sempre lembrada pelo exemplo que deixa de intelectual comunista, sempre a serviço do povo, e de homem de combate".
"É o que fazemos aqui, nesta Casa, nos 100 anos de seu nascimento e 50 anos de sua morte", disse Inácio.
“Temos que registrar com um ‘viva’ esse intelectual do povo brasileiro, um bravo combatente, que, com a sua pena, deixou registradas para todos nós a história e a trajetória de lutas do povo no seu tempo”, disse o senador, lembrando o trabalho do jornalista nos Diários Associados e nos jornais A Classe Operária e Tribuna Popular e na Rádio Moscou, na antiga União Soviética.
Ele também citou a prisão em razão de sua “atividade revolucionária” e sua atuação na imprensa comunista mesmo após o fechamento do Partido, em 1947.
Da obra de Facó, o senador destacou Cangaceiros e Fanáticos, que relata a vida no cangaço e o fenômeno religioso do Nordeste. O livro serviu de inspiração ao cineasta Glauber Rocha para o seu filme Deus e o Diabo na Terra do Sol.
Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda