Presidente Putin é indicado para o Prêmio Nobel da Paz
De acordo com uma notícia da agência Voz da Rússia, desta segunda-feira (30), a Academia internacional da Unidade Espiritual e Cooperação entre os Povos do Mundo indicou a nomeação do presidente da Rússia, Vladmir Putin, para o Prêmio Nobel de 2014, pelo seu papel de pacificador de conflitos, como na Síria. Citado pela agência, o Fundo Pan-Russo para a educação declarou que "Putin conseguiu uma reviravolta intelectual na garantia da paz no Oriente Médio e na Síria.”
Publicado 01/10/2013 10:52
O titular da Academia, Gueorgui Trapezhnikov, destacou a ativa mediação de Putin em situaciones extremas, no conflito entre a Ossétia do Norte-Alânia (uma região semiautônoma da Federação Russia) e Ossétia do Sul, região com reivindicações autonômicas e separatistas da República da Geórgia.
Trapezhnikov disse, ao expor a iniciativa, durante uma coletiva de imprensa, que a solicitação foi enviada ao comitê do Nobel no dia 16 de setembro.
O vice-presidente da organização, Beslan Kobajia ressaltou a participação do mandatário na busca por uma solução política e diplomática para a crise síria, esforço que merece o prêmio.
Para Kobajia, Putin é o homem do ano devido a vários aspectos, mas principalmente por sua contribuição para uma solução pacífica do conflito sírio. O vice-presidente da academia disse ter expressado essa opinião ao escrever ao comitê do prêmio.
Recentemente, uma pesquisa de opinião nos Estados Unidos concluiu um resultado de aprovação melhor ao presidente Putin do que ao próprio presidente estadunidense, Barack Obama, na questão síria.
O membro da academia de unidade espiritual considerou que dirigir o prêmio da paz a Putin devolveria ao galardão a sua autoridade, ao ser conferido realmente por serviços prestados, ao contrário do ocorrido quando o laureado foi o presidente estadunidense, Barack Obama, em 2009.
Obama havia acabado de ser eleito como presidente, e a justificativa da sua premiação foram promessas até hoje não cumpridas, como a redução dos armamentos nucleares e a resolução do conflito Israelense-Palestino.
Os autores da iniciativa negaram que a indicação tenha sido negociada com a administração russa. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, assegurou que a nomeação de Putin não foi analisada com membros da academia internacional, comunicou a agência russa Itar-Tass.
Com informações da Prensa Latina