Presidente Correa denuncia poluição da Chevron na Amazônia
O presidente do Equador, Rafael Correa, chamou nesta terça-feira (17) a população para um boicote à petroleira norte-americana Chevron. O mandatário denunciou a poluição deixada na selva amazônica pela empresa transnacional.
Publicado 18/09/2013 10:42
Na cidade de Aguarico, na província amazônica de Sumcumbíos, Correa acusou a Chevron de ser responsável por um dos “maiores desastres ambientais do mundo”, enquanto mostrava a mão coberta de petróleo. "Esta é a mão negra da Chevron" afirmou o presidente equatoriano depois de colocá-la em uma das mil piscinas que se formaram na região.
Acordo entre Chevron e YPF ameaça comunidades mapuches
Correa: Empresa petrolífera dos EUA destruiu Amazônia equatoriana
Por sua vez, a transnacional apresentou uma contrademanda em que acusa a justiça do Equador de atos de corrupção. “Não permitiremos que se desprestigie o nosso sistema de justiça”, respondeu Correa no sábado (14), ao acusar os governos anteriores do país de terem assumido uma atitude entreguista e de ter participado de conluios com a empresa estadunidense.
De acordo com a campanha "ChevronToxico", em mais de três décadas de extração de petróleo na Amazônia equatoriana, a Chevron despejou mais de 18 bilhões de galões de água poulída na floresta, o que deixou a população local sujeita a uma onda de câncer, aborto e deficiências ao nascer, além do extremo impacto ambiental em geral.
Da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina