Prefeito é preso e advogada considera prisão um “excesso”
O prefeito de Macapá (AP), Roberto Góes (PDT), foi preso pela Polícia Federal sábado (18), por volta das 6h, em sua casa. A prisão é mais uma etapa da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas federais no Amapá por políticos, funcionários públicos e empresários do Estado.
Publicado 20/12/2010 18:54 | Editado 04/03/2020 16:11

Na semana passada, a PF apreendeu R$ 35 mil na Secretaria Municipal de Finanças de Macapá. A polícia suspeita que o dinheiro seja oriundo de licitações fraudulentas.
A prisão de Góes, que é provisória e deve durar cinco dias, foi ordenada pelo ministro Otávio Noronha, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ela ainda pode ser prorrogada por mais cinco dias. Essa não foi a primeira vez que Roberto foi chamado pela Polícia Federal. Das outras vezes, ele foi conduzido coersitivamente para prestar depoimentos.
Nos primeiros momentos, Góes foi levado para a sede da Polícia Federal em Macapá e seguiu ainda ontem para Brasília. O prefeito é primo do ex-governador Waldez Góes (PDT).
Ao todo, a PF já cumpriu 19 mandados de prisão no Estado, que incluíram até o governador do Estado, Pedro Paulo Dias (PP). Ele passou dez dias na sede da superintendência da Polícia Federal em Brasília. Solto, reassumiu o cargo.
Todos os acusados negam envolvimento nas irregularidades.
A advogada de Roberto Góes, Gláucia Oliveira, informou, via assessoria de imprensa da prefeitura, que considera um “excesso” a prisão do prefeito. Segundo ela, Góes tem colaborado com as investigações da PF e afastou todos os servidores citados na investigação e suspeitos de participação em irregularidades.
A prisão de Góes, que é provisória e deve durar cinco dias, foi ordenada pelo ministro Otávio Noronha, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ela ainda pode ser prorrogada por mais cinco dias. Essa não foi a primeira vez que Roberto foi chamado pela Polícia Federal. Das outras vezes, ele foi conduzido coersitivamente para prestar depoimentos.
Nos primeiros momentos, Góes foi levado para a sede da Polícia Federal em Macapá e seguiu ainda ontem para Brasília. O prefeito é primo do ex-governador Waldez Góes (PDT).
Ao todo, a PF já cumpriu 19 mandados de prisão no Estado, que incluíram até o governador do Estado, Pedro Paulo Dias (PP). Ele passou dez dias na sede da superintendência da Polícia Federal em Brasília. Solto, reassumiu o cargo.
Todos os acusados negam envolvimento nas irregularidades.
A advogada de Roberto Góes, Gláucia Oliveira, informou, via assessoria de imprensa da prefeitura, que considera um “excesso” a prisão do prefeito. Segundo ela, Góes tem colaborado com as investigações da PF e afastou todos os servidores citados na investigação e suspeitos de participação em irregularidades.
A advogada afirma que Góes continuará colaborando com as investigações e está à disposição da PF.
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De Macapá Andre Lopes