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Israel bombardeia Gaza e prossegue detenções na Cisjordânia

Caças-bombardeiros de Israel atacaram nesta quinta-feira (1/7) três localidades de Gaza, inclusive uma área residencial, enquanto forças ocupantes da Cisjordânia prosseguiram as detenções arbitrárias de palestinos, que em junho passado superaram 100 pessoas apenas em Hebrón.

Testemunhas e fontes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que controla Gaza, disseram que a aviação sionista atacou nas primeiras horas da quinta-feira o aeroporto internacional Iasser Arafat, inutilizado há anos por sucessivos bombardeios israelenses.

Além dessa instalação situada a leste Rafá, cidade meridional limítrofe com o Egito, a força aérea israelense lançou mísseis contra uma área de plantaçõesno povoado de Khuza'a, ao leste de Khan Younis, igualmente no sul, sem causar vítimas.

Uma terceira agressão teve como alvo o bairro de Al-Zytoun, na área de Abu Jerad, no sul causando severos danos às moradias e gerando pânico entre mulheres e crianças.

O comando militar sionista afirmou que os ataques foram dirigidos contra lugares onde supostamente a resistência palestina "fabrica armas", e cointra túneis, que supostamente seria utilizados pelo Hamas e por outras milícias para "abastecer-se de armas".

Segundo Telavive, essa agressão em represália pelo disparo de um foguete caseiro contra Sdot Negev, no sul de Israel, que chegou a danificar uma empresa mas sem deixar vítimas.

Enquanto isso, um relatório da Sociedade de Prisioneiros Palestinos (PPS, na sigla em inglês) confirmou que soldados sionistas prenderam e sequestraram 100 pessoas no mês de junho, muitas delas jovens, na cidade cisjordaniana de Hebrón e seus arredores.

De acordo com a informação divulgada nesta quinta-feira, entre os residentes árabes presos nessa localidade da CIsjordânia ocupada havia doentes, feridos e ex-detentos.

Também foram sequestrados em Al-Khalil (nome árabe de Hebrón) 19 estudantes, 11 dos quais eram menores obrigados a colaborar com as forças de segurança israelenses em troca de sua libertação.

As prisões tiveram como padrão a invasão violenta das casas das vítimas, saques, e registros de torturas dos detentos diante de seus familiares antes de os levar a lugares desconhecidos, indicou a PPS.

Por outro lado, grupos da resistência palestina condenaram os abusos que sofrem os prisioneiros em cárceres israelenses mediante "várias técnicas desumanas de tortura, abuso e maltrato", e exigiram a libertação de todos de forma imediata e incondicional.

Fonte: Prensa Latina