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Após mortes, México terá fortes medidas de segurança na eleição

A três dias das eleições locais de 14 Estados do México, os candidatos finalizaram nesta quinta-feira suas campanhas em meio a fortes medidas de segurança, decretadas pelo governo após o assassinato na segunda-feira do aspirante a governador Rodolfo Torre Cantú.

No domingo, cerca de 30 milhões de mexicanos são chamados às urnas para escolher autoridades locais em 14 estados e para designar governadores em 12 deles. Depois do assassinato de Cantú, candidato ao governo de Tamaulipas, foi reforçada a segurança pessoal de alguns políticos nas eleições. Porém, o governo não revelou a identidade dos que estão sendo mais protegidos.

A campanha eleitoral esteve marcada por uma onda de violência sem precedentes no país que esta semana comoveu a sociedade com o assassinato de Cantú e de outras quatro pessoas. Em quase duas décadas, Rodolfo Torre é o político mais importante a ser assassinado no México.

O Partido Revolucionário Institucional (PRI) nomeou o irmão mais velho de Torre, Egidio, ex-prefeito de Ciudad Victoria, capital do Estado, como seu substituto para a eleição de domingo em Tamaulipas e pediu que os eleitores votem apesar da morte. "Apesar da profunda dor e do sofrimento, estou inspirado pela memória de meu irmão", disse Egidio. "Peço a vocês que saiam e votem".

Rodolfo Torre tinha 67% das intenções de voto ante 25% do seu rival, do Partido de Ação Nacional (PAN), do presidente Felipe Calderón, segundo pesquisa da Consulta Mitofsky, de maio. Prevê-se que seu irmão receba o apoio do eleitorado e se sagre campeão.

Estas eleições são consideradas chave diante das presidenciais de 2012. Segundo as pesquisas divulgadas, o PRI, que governou o país durante 71 anos, está se encaminhando à vitória. A situação econômica do México e a guerra ao tráfico atingiram o PAN.

Com agências