Jamil cobra Kassab por providências imediatas
O vereador Jamil Murad (PCdoB), que apóia desde início o movimento das vítimas das enchentes, cobrou o Prefeito Gilberto Kassab (DEM) por medidas urgentes e imediatas nas regiões alagadas.
Publicado 10/02/2010 12:24 | Editado 04/03/2020 17:18
O vereador esteve presente no ato desta segunda, 8 de fevereiro, data que marca exatamente 60 dias de caos e enchentes em diversas regiões da cidade. No começo do ato o vereador também foi atingido por gás de pimenta, interviu junto a PM para paralização das agressões e cobrou medidas urgentes do Secretário de Relações Governamentais, Antonio Carlos Malufe.
Durante a reunião a cobrança feita foi para que a prefeitura assuma a responsabilidade e agilize as ações nas regiões. “No final do ano passado durante votação do orçamento à proposta do governo municipal foi diminuir R$ 70,4 milhões da verba destinada à canalização de córregos, de R$ 30 milhões na coleta de lixo e de R$ 1 milhão para obras em áreas de risco”, argumentou o vereador Jamil Murad.
“Os moradores estão vivendo em condições precárias há muitos dias, estão perdendo seus bens, vivendo com ameaças de doenças, com cobras dentro de casa. Queremos que a Prefeitura indenize os moradores e amplie o valor do auxilio aluguel” continuou.
O secretário Antônio Carlos Malufe comprometeu – se com nova reunião, mas dessa vez será com o Prefeito Gilberto Kassab, na próxima sexta feira, dia 12 de fevereiro, às 13 horas na Prefeitura.
“Vocês estão de parabéns. Não é fácil na situação em que se encontram virem até aqui lutar pelos seus direitos. No dia 12 de fevereiro, às 13 horas, o prefeito Gilberto Kassab receberá a comissão e será preciso encher a rua para pressionar o prefeito a resolver essa situação de calamidade pública”, disse o vereador Jamil Murad ao sair da reunião com o secretário de relações governamentais.
Truculência e repressão com os movimentos sociais.
Durante o ato a Policia Militar confrontou os manifestantes, agredindo também jornalistas e vereadores. Fórmula antiga para tentar calar os movimentos sociais, muito utilizada também pelo governador José Serra.
Durante sua gestão na Prefeitura e atualmente no governo Estadual, Serra opta por não dialogar com os movimentos, prefere criminalizar os militantes e esconder os buracos de sua gestão.