Ana aborda a política de quadros para o atual momento partidário
A presidente do PCdoB-RJ, Ana Rocha, fechou na noite desta terça-feira (11), o Ciclo de Debates sobre as teses do 12º Congresso, realizado nas últimas quatro semanas pelo Partido no Rio de Janeiro. O último tema, apresentado por Ana, foi “A nova política de quadros”.
Publicado 12/08/2009 20:00
Segundo Ana Rocha, a nova política de quadros comunistas para este momento deve ser analisada em um contexto de atualização da teoria revolucionária, de reformulação do programa e da estratégia do movimento e de um tempo de nova luta pelo socialismo, entre outros pontos.
“A política de quadros deve perseguir, concretamente, a construção de um partido combativo, unido, com influência política, social e de idéias, apto a lutar pela hegemonia no rumo de seu projeto programático; combinar de forma justa a atuação dos quadros na esfera político-institucional no seio do Estado vigente, com a perspectiva estratégica de acumulação de forças para mudanças profundas na sociedade; e alcançar uma estável e extensa militância, coesa, estruturada em organizações de base, enraizadas na luta dos trabalhadores e do povo brasileiro”, definiu.
Para a presidente do PCdoB-RJ, a atual política de quadros deve ter como prioridade a nova geração de quadros dirigentes na esfera nacional, a formação de extenso contingente de quadros intermediários e de base e procurar ter avanços na política de quadros com a juventude, mulheres, trabalhadores e quadros mais diretamente ligados à luta de idéias.
Ana também salientou os desafios que o Partido deve confrontar: o dogmatismo, o liberalismo, o corporativismo e o pragmatismo. Para Ana, o esforço da política atualizada de quadros visa forjar atitudes conscientes e sadias nos quadros na vida do Partido, buscando estimular o compromisso com a causa socialista, marxista e revolucionária, com o partido e sua linha estratégica, com os trabalhadores, o povo e um projeto de nação. E adotar como a melhor escola de formação a designação para responsabilidades concretas de partido e lidar persuasivamente com as discrepâncias e divergências que podem se estabelecer entre opiniões dos quadros e as do partido.